Japoneses interessados em investir mais no Amapá

A produção de alimentos é um dos setores em que os orientais podem investir na região
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ANDRÉ SILVA

As celebrações da 8ª Semana do Japão no Amapá começaram na tarde desta terça-feira, 26, no Museu Sacaca. São 120 anos de história entre o país do sol nascente e o Brasil. A programação é coordenada pelo consulado japonês que fica em Belém, no vizinho estado do Pará. A parceria econômica foi um dos assuntos em pauta nos discursos proferidos na abertura do evento.

No primeiro dia da programação estiveram presentes o cônsul japonês, Masahiko Kobayashi; representantes da Amcel, empresa de capital 100% japonês que atua no Amapá, o governador do Estado, Waldez Góes (PDT), e o vice-prefeito de Macapá, Alan Sales, além de famílias descendentes de japoneses que moram no Amapá, e o público que participa do evento para conhecer mais desta cultura milenar.

Cônsul

Cônsul Masahiko Kobayashi: futuros investimentos no Amapá. Fotos: André Silva

O governador enfatizou em seu discurso a importância da parceria no cenário comercial para o Amapá, que em 2015 registrou em sua balança comercial de exportação um faturamento de mais de US$ 350 milhões, e responsável por uma boa parte desse faturamento foi a Amcel.

“As relações especiais que unem nossos dois países por mais de um século também se refletem aqui no Amapá. Ao logo de 60 anos nossos povos vêm construindo uma relação de grande relevância”, disse Waldez.

O cônsul japonês falou da importância do evento para firmar ainda mais essa parceria entre os dois países. Ele ressaltou que vai apresentar a um grupo de empresários japoneses uma lista de produtos com alta potencialidade de negócios no Amapá.

Descendentes de japoneses prestigiaram a abertura do evento

Descendentes de japoneses prestigiaram a abertura do evento

Os japoneses pretendem investir em produção de alimentos, além de continuar com a exploração do cavaco de pinho e eucalipto no Estado.

“Agradecemos ao povo do Amapá pela parceria. Em 2015 completamos 120 ano de união entre nossos povos. Espero que esse evento venha fortalecer ainda mais essa relação, e que as pessoas possam aprender mais da nossa cultura”, afirmou o cônsul.

Durante a semana diversas oficinas, abertas ao público, ensinarão artes milenares do oriente, como a tradição do origami (figuras feitas com papel dobrado) e técnicas para desenhar e desenvolver Mangá (gibis japoneses). Também serão ensinadas as pinceladas únicas da arte da caligrafia japonesa, shiju.

Seles Nafes
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