ANDRÉ SILVA
Durante o ato desta quinta-feira, 21, que marcou o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, representantes de religiões africanas em Macapá pediram a criação de uma delegacia de polícia que investigue casos de preconceito. Os participantes se concentraram na Praça Barão do Rio Branco, no Centro de Macapá.
![Representantes dizem que as religiões de matriz africana são as mais desrespeitadas. Fotos: André Silva](https://selesnafes.com/wp-content/uploads/2016/01/africana-2.jpg)
Representantes dizem que as religiões de matriz africana são as mais desrespeitadas. Fotos: André Silva
Os idealizadores da caminhada falaram da importância de realizar esse evento e explicaram que ela servirá como pontapé inicial numa ampla campanha de combate ao desrespeito às religiões.
“A caminhada acontece simultaneamente em outras cidades. Todas as religiões sofrem com a intolerância, mas a nossa é a que mais sofre”, queixou-se Ogan Passarinho.
A proposta da caminhada também é publicar um documento encaminhado ao governo do Amapá solicitando a criação de uma delegacia que combata os crimes contra o preconceito e a intolerância. O objetivo seria atender as pessoas que sofrem qualquer tipo de discriminação ou violência motivada pela opção religiosa.
A caminhada desceu pela Rua Cândido Mendes e teve uma grande adesão da comunidade de matriz africana do estado.