Semsa diz que maior carência é por médicos especialistas

O segundo a secretária de Saúde de Macapá, clínicos-gerais formados na Unifap são contratados sempre que surge uma vaga
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ANDRÉ SILVA

A Secretaria de Saúde de Macapá (Semsa) disse nesta quarta-feira, 2, que já contratou 12 dos 24  médicos formados pela Universidade Federal do Amapá (Unifap) no ano passado, e só não contra mais porque precisa de pediatras e ginecologistas.  A informação da secretaria contradiz a que foi dada pela presidente do Sindicato dos Médicos do Amapá. Segundo ela,  dos 24 que se formaram, 17 estão desempregados.

O sindicato reuniu na segunda-feira, 29, no auditório do Conselho Regional de Medicina nove médicos dos 17 que ainda estão sem emprego.

Segundo a secretária de Saúde, Silvana Vedovelli, o prefeito Clécio Luiz solicitou que desse prioridade aos  médicos recém-formados. Ela informou que só pode contratar médicos mediante a desistência dos que já estão trabalhando ou no surgimento de novas vagas, e que apenas clínicos-gerais não suprem a necessidade que o município tem.

Médicos recém-formados se queixa de falta de oportunidade. Foto: André Silva

Médicos recém-formados em reunião com o Sindmed. Foto: André Silva

“A nossa maior carência no município é na área de ginecologista e pediatria, e os médicos que foram formados são generalistas. Assim que surgem vagas nós damos prioridade aos recém-formados. Inclusive, essa semana, nós vamos contratar mais um”, explicou a secretária.

Nesta quarta o Sindicato dos médicos confirmou a última informação que deu ao Site SELESNAFES.COM de que o número de médicos desempregados ainda é de 17.

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