Deputada é condenada, mas julgamento fica suspenso

Denúncia do MP diz que Marília Góes usava o programa Renda pra Viver Melhor para conseguir votos
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DA REDAÇÃO

A deputada estadual Marilia Góes (PDT) foi condenada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por captação ilícita de votos nas eleições de 2008. Na ação, movida pelo Ministério Público do Estado (MP-AP), ela foi condenada à prisão em regime aberto. A defesa da parlamentar disse apenas que vai recorrer da decisão.

A pena de prisão foi comutada em 4,2 anos, mas como houve um pedido de vistas da juíza Kelly Cristina, o que resultou na suspensão do julgamento, a pena poderá ser alterada.   

Marília Góes era secretária de Inclusão e Mobilização Social em 2008 quando o deputado estadual Roberto Góes era candidato a prefeitura de Macapá pelo PDT.

A denúncia do MP é de que Marília teria usado o programa Renda Pra Viver Melhor para direcionar votos ao candidato. Ela teria prometido que quem votasse em Roberto seria mantido no programa.

O advogado da defesa, Aumil Terra Júnior, ficou de se pronunciar nesta quinta-feira, 14, mas isso não ocorreu. A assessoria da deputada informou que só haverá um posicionamento após o fim do julgamento previsto para a próxima quarta-feira, dia 21.

Seles Nafes
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