ANDRÉ SILVA
Moradores do conjunto Parque dos Buritis, no Bairro Infraero II, Zona Norte de Macapá, reclamam das condições de várias ruas do conjunto: um verdadeiro estado de calamidade pública, dizem eles. São ruas repletas de mato e enormes poças de água formadas pela chuva. Algumas delas tiveram a entrada bloqueada por conta do grande volume de mato.

Ruas viraram verdadeiros rios, impedindo o tráfego de pessoas no conjunto Parque dos Buritis. Foto: André Silva
Segundo os moradores, o problema já é antigo, vem desde a fundação do Birro Infraero II. São ruas sem pavimentação e sem esgoto, e quando chove a água acumula formando verdadeiros viveiros de girinos e mosquitos.
Moradora do bairro há mais de 15 anos, Ivone Soares, de 45 anos, conta que a rua em que mora foi limpa pela última vez em 2013.
“A noite é que a cantoria começa. Os sapos ficam aí fazendo barulho. Sem falar dos casos de dengue que já apareceram na vizinhança”, disse Ivone.
Se locomover pelo bairro virou tarefa difícil. Os moradores também reclamam do difícil acesso aos pontos de parada de ônibus.
“Essas nossas ruas estão em um verdadeiro estado de calamidade pública. Há três anos eles fizeram uma limpeza, mas depois disso nunca mais. Nós só temos uma via para nos deslocar, por que as outras se encontram bloqueadas por conta do mato. Para pegar ônibus temos que dar a volta para ter acesso. Muitas pessoas que são cadeirantes não conseguem trafegar por que as ruas estão tomadas pelo mato”, denuncia Sérgio dos Santos.
As ruas mencionadas na matéria são: Ubiraci de Azevedo Picanço, João Cândido Soares Filho, Santarém e Maria de Fátima, essa última, totalmente bloqueada.
“Essas nossas ruas estão horríveis. Já mandei ofício solicitando que mande fazer uma raspagem na rua, mas até agora nada. A Secretaria de Manutenção do município diz que temos que esperar o inverno passar, mas esse inverno nunca passa”, disse Paulo Ronaldo, presidente da Associação de Moradores do Infraero II.
O Site SELESNAFES.COM tentou contato com a Secretaria de Manutenção Urbanística de Macapá, mas não obteve resposta.