O jardineiro do Canal do Jandiá

Izan Ferreira aproveita a margem do Canal do Jandiá para plantar flores e árvores frutíferas
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ANDRÉ LIMA

O Canal do Jandiá, que divide a Zona Norte do restante da capital, sofre com o assoreamento, sujeira e muito mato nas ruas. Pessoas que transitam pelo local reclamam também da falta de segurança na área. Mas um homem resolveu tentar mudar a paisagem. Decidiu limpar uma parte do canal, e começou a plantar flores e árvores frutíferas no local.

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Izan planta flores ao longo do Canal do Jandiá

“Se cada um fizer sua parte o canal não fica desse jeito.  É certo que a responsabilidade da limpeza é da prefeitura, mas a empresa que trabalho resolveu ajudar e faço isso com carinho”, justifica o jardineiro Izan Ferreira, de 30 anos.

Além de manter o espaço limpo ele também está arborizando o local com mudas de mangueira e flores. Izan também alerta que a limpeza do ramal é essencial para a segurança do local.

“Os bandidos aproveitam o mato alto desse ramal para assaltar as pessoas. Por isso seria bom se a prefeitura fizesse a limpeza com frequência”, pede o jardineiro.

A prefeitura informou que a responsabilidade deveria ser do Estado, por se tratar de uma área de macrodrenagem.

Mato e lixo tomam conta do canal

Mato e lixo tomam conta do canal

“No fim do ano nós fizemos uma grande limpeza ali naquela área, mas como se trata de um Canal que faz ligação com o Rio Amazonas, o crescimento do mato é bem mais rápido”, explica Manoel Bacelar, da secretaria de Manutenção Urbanística de Macapá.

Ele diz que além da limpeza das ruas nas duas margens, o canal vai passar por um processo de desassoreamento, que consiste na dragagem do leito. Segundo o secretário, o assoreamento também é fruto da ação humana.

Prefeitura responsabiliza o Governo quanto a limpeza do local

Prefeitura responsabiliza o Governo quanto a limpeza do local

“O desassoreamento vai dar uma maior profundidade ao canal, o que vai facilitar a vazão da água. Também faremos a capina do local. Agora, as pessoas precisam ter consciência porque a ocupação desordenada e o ato de jogar lixo no rio impede o fluxo normal da água”, afirmou o secretário.

Seles Nafes
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