Servidores fazem ato público unificado nesta sexta-feira, 8

Os dois maiores sindicatos do estado confirmaram adesão ao movimento que teria 40 sindicatos de servidores
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ANDRÉ SILVA

Foi marcada para esta sexta-feira, 8, a paralisação unificada dos sindicatos de funcionários públicos do Estado do Amapá. O ato é contra as últimas decisões tomadas pelo governo, principalmente o parcelamento dos salários. Além da paralisação, a partir de segunda-feira, 11, os profissionais da saúde entrarão em greve.

A decisão foi tomada em reunião realizada nesta semana com 40 sindicatos. A paralisação será de um dia.

“Em vista de tudo que está acontecendo no estado, o governo tirando os direitos dos trabalhadores, nos posicionamos junto com os outros 40 sindicatos, e decidimos por esse ato. Sairemos todos da frente da Secretaria de Administração e iremos até a Assembleia Legislativa”, informou Ismael Cardoso presidente do Sindicato dos Profissionais de Saúde (Sindsaúde).

“Todos os servidores reunidos através de um fórum de sindicatos decidiram pela paralisação unificada denominada de dia da mordaça”, reforçou o presidente do Sindicato dos Servidores em Educação do Estado (Sinsepeap), Aroldo Rabelo. 

Ismael Cardoso, presidente do Sindsaúde: greve de cinco dias ou mais. Foto: André Silva

Ismael Cardoso, presidente do Sindsaúde: greve de cinco dias ou mais. Foto: André Silva

Além da paralisação unificada desta sexta, os profissionais da saúde decidiram em assembleia geral, também nesta semana, pela greve. Segundo o presidente do Sindsaúde, serão cinco dias de paralisação. O sindicato garante que um percentual de trabalhadores será mantido para o atendimento ao público.

“Mais uma vez pela inércia do governo em resolver alguns problemas pontuais desde 2011, decidimos diante disso voltar mais uma vez para a rua. No meio da semana teremos uma reunião que, dependendo de uma resposta do governo, podemos resolver continuar ou não a greve. O governo tem derrubado a greve de outras categorias alegando que  não há prazo determinado para a paralisação considerando elas ilegais, por isso nós fechamos nos cinco dias podendo alongar-se ou não”, disse o sindicalista.

Seles Nafes
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