Câmara pode derrubar veto ao projeto que isenta motoristas de pagar estacionamento

Projeto prevê que consumo no estabelecimento isenta pagamento da taxa
Compartilhamentos

DA REDAÇÃO

Os vereadores de Macapá dão sinais de que irão derrubar esta semana o veto do prefeito de Macapá Clécio Luis (Rede) ao projeto de lei que isenta motoristas de pagar taxas de estacionamento em shoppings e supermercados da capital. O projeto de lei é dos vereadores Acácio Favacho (Pros) e Allan Ramalho(PSB).

A proposta dos vereadores é de que os motoristas não paguem pelo estacionamento desde que comprovem por meio de nota fiscal que realizaram despesas num valor no mínimo dez vezes maior que a taxa cobrada.

Acácio Favacho: atrair o consumidor. Foto: Arquivo

Acácio Favacho: atrair o consumidor. Foto: Arquivo

Ou seja, em estacionamentos onde a taxa custa R$ 4, o motorista que teve despesas de pelo menos R$ 40 não precisaria pagar a taxa. Mas em casos onde o motorista permaneça acima seis horas no estacionamento, o valor poderia ser cobrado.  

Acácio Favacho acredita que o Executivo deveria ter analisado detalhadamente o PL aprovado por unanimidade antes de vetá-lo.  

“Em tempos de crise, como passamos, é imprescindível a busca por alternativas para atrair consumidor até o comércio. A taxação de qualquer tipo de serviço, não é boa tanto para o cliente, quanto para o empresariado”, defendeu o vereador, também presidente da CMM.

Projeto de lei de Acácio e Allan: quem consumir valor 10 vezes maior que a taxa não precisa pagar estacionamento. Foto: Reprodução

Projeto de lei de Acácio e Allan: quem consumir valor 10 vezes maior que a taxa não precisa pagar estacionamento. Foto: Reprodução

Mensagem com o veto do prefeito

Mensagem com o veto do prefeito

Para o vereador Allan Ramalho (PSB), também autor do PL, a justificativa é bem clara: tornar justa a forma de consumo do espaço destinado.

“Já que o cidadão está consumindo no local, ele terá agora o direito de guardar seu carro no estacionamento do empreendimento, sem taxa de cobrança”, destacou.

A mensagem do veto assinado pelo prefeito Clécio Luis, tramita na Comissão de Constituição, Justiça e Redação(CCJR) da CMM, presidida pelo vereador Allan Ramalho.

Para que o veto seja derruba e preciso ter pelo menos 16 dos 23 vereadores

Para que o veto seja derruba e preciso ter pelo menos 16 dos 23 vereadores

Após análise e parecer da CCJR, a mensagem do veto volta para o plenário para votação. Para que seja derrubado será necessária a presença de pelo menos 16 dos 23 vereadores, o equivalente a 2/3 dos parlamentares.

Seles Nafes
Compartilhamentos
Insira suas palavras de pesquisa e pressione Enter.
error: Conteúdo Protegido!!