ANDRÉ SILVA
Estudantes de uma faculdade às margens da Rodovia Duca Serra, na Lagoa dos Índios, vêm tendo dificuldades para atravessar a rodovia naquele perímetro. É que o semáforo que antes ajudava, agora não da mais sinal de funcionamento. Segundo estudantes, o problema persiste há meses. A Secretaria de Transporte do Amapá (Setrap), disse que existe um processo de licitação aberto para a substituição do aparelho.
Todos os dias é a mesma batalha. Estudantes vindos de várias partes de Macapá e de outros municípios como o de Santana, arriscam suas vidas atravessando a Rodovia Duca Serra, para terem acesso à faculdade.
Eles param no início da faixa de pedestre, fazem sinal e nada. Os motoristas passam em alta velocidade como se não enxergassem quem atravessa. Veja o vídeo.
“É assim todos os dias. Eu moro em Santana e parece que isso aqui é só pela parte da noite. Mas a coisa piora durante a noite, por que a iluminação nesse trecho é precária. Nós nos arriscamos todos os dias. Só vão fazer alguma coisa quando o pior acontecer”, protesta o estudante de odontologia, Gleidson Fernandes.
A Setrap disse por meio da assessoria de imprensa que a empresa que fez a instalação dos semáforos tinha um contrato verbal com a gestão passada, e que os equipamentos foram cedidos em regime de comodato.
“Eles queriam que a Setrap assumisse a dívida, mas a secretaria se recusou e o assunto está sendo resolvido juridicamente”, afirma.
Agora a secretaria está firmando um convênio com a Companhia de Trânsito de Macapá (CTMac) e a Polícia Militar (PM) para que ambas garantam a segurança no trecho da faculdade.
O Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE) informou que todos os dias está naquele perímetro para garantir a segurança dos pedestres, exceto nos horários que as viaturas estão realizando alguma ocorrência.
No trecho urbano da rodovia existem quatro semáforos, todos instalados pela empresa Bernacom, e que constantemente estão com defeito. No que fica em uma das entradas do Bairro Marabaixo, por exemplo, os moradores dizem que já presenciaram vários acidentes. O equipamento ficou mais de cinco meses quebrado.