ANDRÉ SILVA
Cerca de 100 candidatos classificados no último concurso público realizado no ano de 2012 pelo governo do Estado serão chamados para ocupar vagas aonde há mais necessidades. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira, 23, em reunião realizada com representantes dos candidatos, uma comitiva formada por quatro deputados estaduais e secretários do estado.
A seleção vai respeitar os critérios que estão estabelecidos no edital do concurso a partir do número de faltosos registrado na última chamada ocorrida em 2014. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) será assinado no Ministério Público prevendo a contratação e o estágio probatório que será realizado na Nefrologia e na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte.
A Secretaria de Planejamento do Estado informou que o governo reconhece a carência de funcionários, mas não dispõe de fundos para uma contratação maior.
“Esperamos botar em funcionamento alguns serviços que há dificuldade de pessoal. Infelizmente não podemos chamar aquilo que é o desejo dos candidatos, pois, estamos com restrição orçamentária e financeira”, explicou o secretário de Planejamento, Telles Junior.
Ele completa dizendo que vai buscar o auxílio do Ministério Público (MP) para que haja lisura no processo que envolve a convocação dos aprovados e classificados.
Os deputados Pedro da Lua (PSC) e Ericláudio Alencar (PDT) mobilizaram a reunião.
“Já foram chamadas mais de 1 mil pessoas que foram aprovadas nesse concurso, e o governo entende que não supre a necessidade, mas não tem disponibilidade financeira para arcar além daquilo que está propondo, e isso foi muito bem apresentado aqui nessa reunião”, avaliou Alencar.
Os representantes dos concursados não saíram satisfeitos da reunião, pois, para eles, a seleção deveria acontecer de maneira mais justa e ampliada.
“Nós tentamos resguardar o direito dos concursados. Eles alegam a falta de recursos, mas não explicam quem vão colocar para trabalhar nessas unidades que serão inauguradas esse ano. Obviamente que serão os de contratos administrativos”, protestou Marcelo Sousa, um dos representantes dos classificados no concurso.