Lama, mato e zika

Ruas com mato alto, terrenos abandonados e muita lama dificultam a vida dos moradores
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ANDRÉ SILVA

Os moradores de uma rua no loteamento Parque dos Buritis, no Infraero ll, Zona Norte de Macapá, dizem que há mais de seis anos não conseguem andar direito pela rua. Na entrada dela, o mato e o entulho tomaram conta. Uma lagoa se formou no meio e há até um caso de zika vírus entre os moradores. 

A Rua Santarém fica na divisa entre os bairros Infraero ll e o Loteamento Açaí.  O mato está com  mais de dois metros de altura.

Policial militar diz que já contraiu zika na rua. Fotos: André Silva

Policial militar diz que já contraiu zika na rua. Fotos: André Silva

“Já moro aqui há quatro anos e nunca entrei nessa rua por aqui. O problema é que tem uma lavagem de carro bem ao lado que despeja a água na rua e ela se acumula aí, e o mato cresce ao redor formando esse lago. Já peguei zika e sei que o mosquito nasceu aí nesse lago”, garante o policial militar Igor da Silva, de 35 anos.

A professora Naoane Leal já mora há seis anos no local, e diz que nunca viu a prefeitura fazer algum serviço na rua. O marido já registrou uma reclamação sobre a lavagem de carros e de um terreno abandonado, mas nunca houve resposta.

Professora Naoane: lavagem de carros piora a situação

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“Esse terreno é objeto de uma ação judicial. Já teve uma família morando aí, mas foi retirada. Meu marido já foi na prefeitura reclamar dessa lavagem. Eles disseram que já tinham feito um sumidouro, mas a água continua vindo”, queixa-se a professora.

Além do abandono da rua, muitos terrenos dentro do conjunto se encontram na mesma condição. O mato alto em algumas situações serve de esconderijo para bandidos.

O que não falta são terrenos abandonados

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Moradores ainda aguardam uma resposta da Semur

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“Já fui assaltada uma vez. Eu estava vindo da escola e não vi que ele estava escondido no meio do mato. Quando eu vi, ele já estava em cima. Levou meu celular e meu dinheiro”, conta a estudante Luana Silva, de 24 anos.

O site SELESNAFES.COM tentou contato com a Secretaria de Manutenção e Conservação Urbanística de Macapá, mas não obteve retorno.

Seles Nafes
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