Vereador de Macapá tem prisão decretada

O vereador era acusado fraudar licitação quando era presidente do Instituto de Previdência de Macapá
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SELES NAFES

O Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) condenou à prisão, nesta terça-feira, 24, o vereador de Macapá Ulysses Parente (PSDB), acusado de fraude em licitação, peculato e associação criminosa quando era presidente do Instituto de Previdência de Macapá (MacapaPrev). Como se trata de condenação em segundo grau, a execução da sentença é imediata.

Uysses Parente é filiado ao PSDB.  Entre 2010 e 2011, ele comandou a Macapaprev quando o prefeito era Roberto Góes (PDT). De acordo com denúncia do Ministério Público, ele teria articulado um esquema para fraudar a licitação da reforma do prédio do instituto.

Ulysses perdeu em todas as instâncias. Tjap determinou prisão imediata

Ulysses perdeu em todas as instâncias. Tjap determinou prisão imediata. Foto: Ascom

A Câmara Única do Tjap seguiu o voto do relator João Guilherme Lages e fixou a pena em 5 anos de reclusão em regime semiaberto. O tribunal também decidiu pela suspensão imediata do mandato do parlamentar.

Com isso, quem assume o cargo é o primeiro suplente João de Deus, também do PSDB. João de Deus, que é sargento da Polícia Militar, teve 2.071 votos na eleição de 2012. Ele disse que só irá se pronunciar depois de ser notificado para assumir a vaga.  

Ulysses Parente não compareceu nesta terça-feira à sessão da Câmara de Vereadores. 

A assessoria de imprensa da Câmara de Vereadores informou que o presidente da Casa, Acácio Favacho (Pros), ainda não foi notificado sobre a decisão.

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