Depois de 6 meses, Moisés retorna e pede para usar a tribuna

No retorno o deputado não quis dar entrevistas e nem cumprimentar o atual presidente Kaká Barbosa
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CÁSSIA LIMA

Depois de sete meses e oito dias, o deputado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Moisés Sousa (PSC), compareceu na manhã desta quinta-feira, 9, à 50° sessão ordinária de 2016. Ele recebeu cumprimentos de amigos, servidores e deputados, mas não quis dar entrevista.

Moisés chegou à Alap por volta das 9h causando muita surpresa. Enquanto ele cumprimentava os servidores da Casa, a notícia de sua chegada se espalhava pela Assembleia em clima de suspense.

Moisés Souza teve uma longa conversa com Jaci Amanajás (Pros), relator da comissão processante que decidiu por sua destituição. Fotos: Cássia Lima

Moisés Souza teve uma longa conversa com Jaci Amanajás (Pros), relator da comissão processante que decidiu por sua destituição. Fotos: Cássia Lima

Moisés subiu pra seu gabinete, recebeu amigos, advogados e alguns assessores de comunicação de parlamentares. Após isso se dirigiu ao plenário da Alap.

Com um visual bem diferente de setes meses atrás, quando era presidente, Moisés chegou com a barba grande e com poucos sorrisos. Adiantando que não ia dar entrevistas, ele apenas cumprimentou a imprensa.

“Não farei pronunciamentos, mas participarei da sessão”, limitou-se a dizer o deputado.

Moisés Sousa não pisava na Assembleia desde 1° de dezembro de 2015, quando foi afastado pelo plenário acusado de gestão temerária. Em abril, ele foi destituído em definitivo do cargo, e passou a ter a licença médica questionada por deputados como Pedro da Lua (PSC), seu ex-companheiro de partido e principal desafeto político.

Moisés não quis cumprimentar o presidente Kaká Barbosa

Moisés não quis cumprimentar o presidente Kaká Barbosa

Servidores informaram que Moisés não quis cumprimentar o atual presidente da Alap Kaká Barbosa (PT do B). Moisés está inscrito para falar na tribuna da casa no grande expediente, mas até o momento ainda não tomou a palavra.

Ele teve uma longa conversa com o deputado Jaci Amanajás (Pros), relator da comissão processante que investigou denúncias na gestão de Moisés Souza. Foi dele o relatório que indicou pela destituição do cargo de presidente.

A sessão prossegue neste momento. 

Seles Nafes
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