Polícia simula assalto com reféns em ônibus

Nos últimos três meses, 13 ônibus foram alvos de assaltos em Macapá. Ideia é treinar policiais para enfrentar esse tipo de situação
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CÁSSIA LIMA

Nos últimos três meses, 13 ônibus foram alvos de assaltos em Macapá. O aumento desse tipo de ocorrência em coletivos motivou o Batalhão de Radiopatrulhamento Motorizado (BRPM) a realizar na manhã desta quinta-feira, 23, uma simulação no Centro da capital. A ideia é treinar os policias para o gerenciamento dessas situações reais, principalmente quando houver reféns.

De acordo com dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá (Sejusp), em abril desse ano ocorreram cinco assaltos a ônibus, mais quatro no mês de maio e outros quatro em junho. Desse total, a polícia conseguiu agir em quatro, inclusive capturando os bandidos.

Carlos Matias, Fotos: Cássia Lima

Comandante do BRPM, tenente-coronel Carlos Matias: “é bom prevenir a população e capacitar os homens da corporação” Fotos: Cássia Lima

“Ainda não tivemos situação com reféns, mas é bom prevenir a população e capacitar os homens da corporação. Já conseguimos frustrar esses crimes por meio de ligações de populares. Estamos aqui para aprender e assegurar que ninguém seja ferido”, explicou o comandante do BPRM, tenente-coronel Carlos Matias.

Silumação de assalto a ônibus (3)

Simulação de assalto a ônibus contou com a participação de pouco mais de 50 policiais

A simulação aconteceu na Avenida Mário Cruz, entre as ruas São José e Cândido Mendes, ao lado do Teatro das Bacabeiras, e faz parte do curso de Radiopatrulhamento. Pouco mais de 50 policiais do BRPM e Batalhão de Operações Especiais (Bope) trabalharam na operacionalização da crise em ambiente urbano.

Silumação de assalto a ônibus (7)

Simulação aconteceu ao lado do Teatro das Bacabeiras, no Centro da cidade

“Nós estamos trabalhando com uma situação de assalto com 15 reféns e dois criminosos armados, onde o Batalhão foi acionado e tem que fazer o controle da situação até a chegada do Bope para negociação. Nosso trabalho é parar o veículo, isolar a área e evitar tiroteio”, explicou o comandante.

A simulação durou três horas e também contou com crianças e idosos representando pessoas feridas pelos supostos assaltantes. A polícia fez a contenção e enfrentou resistência com a chegada do Bope, mas uma a uma as vítimas foram liberadas. Mas a realidade nem sempre é essa.

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Simulação durou três horas

“Nós simulamos criminosos exaltados, mas que conseguimos dialogar. Nem sempre é assim. A proposta é que cada turma em formação enfrente uma situação diferente. Hoje a área foi isolada, mas vamos trabalhar com a hipótese de o veículo em movimento, o GTA teria que nos dá apoio”, detalhou o tenente-coronel.

Seles Nafes
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