Quem são os guerreiros do Amapá que fazem a segurança das Olímpiadas

Na segurança dos jogos estão 118 policiais e bombeiros amapaenses trabalhando com equipes de todo o país
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SELES NAFES

Entre centenas de militares que compõem a Força Nacional de Segurança nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, estão 118 amapaenses, a maioria do Corpo de Bombeiros do Estado. Quando voltarem para o Amapá, no fim de setembro, trarão conhecimento acumulado para suas corporações, além de garantir uma contrapartida do governo federal para o aparelhamento das instituições.

Para participar da Força Nacional, o policial ou bombeiro se inscreve no edital e precisa passar por testes físicos e instruções. Todas as etapas são eliminatórias.

Sargento Anderson, do Corpo de Bombeiros. Fotos Arquivo pessoal

Sargento Anderson, do Corpo de Bombeiros. Fotos Arquivo pessoal

No caso do Amapá, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) liberou 118 policiais militares, civis e bombeiros. Setenta e cinco são bombeiros, como o soldado Rocha e o sargento Anderson.

“Pra mim é uma honra representar o meu Estado e a minha família nesse lugar que está cheio de cultura e diversidade de todo o país. Estamos fazendo o nosso melhor, e estamos sendo reconhecidos por isso. Aqui já tem amapaenses em seções de destaque”, comentou o sargento Anderson, há 20 anos no Corpo de Bombeiros e em sua primeira missão na Força Nacional.

Soldado Rocha, do Corpo de Bombeiros

Soldado Rocha, do Corpo de Bombeiros

Mas também há policiais militares, como o soldado Hermeson Saraiva, há 4 anos do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM).

“Uma experiência única, onde podemos aplicar todo o nosso conhecimento e o que aprendemos nas instruções de nivelamento”, resume ele.

Soldado Hermeson, do BRPM

Soldado Hermeson, do BRPM

Na semana passada, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, visitou alojamentos da Força Nacional e escolheu o alojamento do Amapá para entrar e conhecer. Estimulado pelos amapaenses, claro, ele abriu a bandeira do Amapá ajudado pela cabo Adriele e a sargento Solange, ambas da Corregedoria da Polícia Militar do Amapá.

Outro amapaense em destaque é o capitão Carlos Siqueira, que chefia a seguranças nas instalações do Parque Olímpico da Barra, onde serão realizadas 57% das competições.

Capitão Siqueira, chefe de Segurança do Parque da Barra

Capitão Siqueira, chefe de Segurança do Parque da Barra

Retorno

Nessas missões da Força Nacional, os estados que colaboram cedendo policiais e bombeiros recebem em troca equipamentos, como armas, coletes balísticos e viaturas.

“Financeiramente não chega a ser vantagem para um estado como o nosso porque um policial e um bombeiro desses ganha cerca de R$ 5 mil (o Amapá continua pagando os salários), mas é importante cedê-los pelo aprimoramento pessoal e para mantermos uma boa relação com o Ministério da Justiça”, explica o secretário de Justiça e Segurança Pública, Gastão Calandrini.

Ministro Alexandre de Moraes segura a Bandeira do Amapá entre a cabo Adriele e a Sargento Solange (verde), da Corregedoria da PM

Ministro Alexandre de Moraes segura a Bandeira do Amapá entre a sargento Solange e a Cabo Adriele (verde), da Corregedoria da PM

O Ministério da Justiça queria mais policiais e bombeiros, mas o Amapá mandou um número que não comprometeria a atividade no Estado.

Por isso, dos 118, apenas cerca de 40 são policiais civis e militares, e a grande maioria é do Corpo de Bombeiros, que não tem muitos problemas com contingente como a PM e a PC.  

Seles Nafes
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