CÁSSIA LIMA
A Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) assinou na manhã dessa terça-feira, 12, no Palácio do Setentrião, um termo de cooperação técnica com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e o Ministério Público do Estado. O objetivo é criar um grupo estratégico de combate à criminalidade.
Segundo o Ministério da Justiça, em 2014 o Amapá estava listado como o segundo estado com a maior taxa de homicídios do Brasil, na proporção por 100 mil habitantes. Os dados da Sejusp também demonstram um aumento nas estatísticas de roubos, assaltos e homicídios.
“Nossos homens estão na rua, mas mesmo assim a criminalidade vem aumentando, principalmente assaltos e homicídios. A proposta desse termo é unir forças para combater e agilizar o trabalho da justiça nesse processo”, destacou o secretário de Segurança Pública, Gastão Calandrini.
O termo cria o Grupo Estratégico de Combate à Criminalidade (GECC), que é formado pela Sejusp, comando geral da Polícia Militar, delegacia geral da Polícia Civil, Tribunal de Justiça do Amapá e Ministério Público. Cada órgão tem papel distinto no processo. A ideia é ter uma reunião mensal sobre as estratégias de combate.
“Essa é uma verdadeira força tarefa contra a criminalidade no Estado. Nosso objetivo é agilizar os processos e julgar os suspeitos. Não podemos permitir que esses números alarmantes aumentem”, frisou a presidente do Tjap, Sueli Pini.
Uma operação teste foi realizada pelo grupo no mês de junho, foi a chamada ‘Operação São João’. De acordo com o procurador geral do Ministério Público, Roberto Alvares, com os órgãos trabalhando juntos a celeridade da justiça será aprimorada pelo bem da segurança de todos.
“Vamos definir a estratégia, a PM irá fazer o patrulhamento, o Tjap agiliza os processos e os outros órgãos darão apoio. Juntos podemos fazer mais e melhor para o bem de todos. Nossa meta é apresentar os dados mensais. Estamos confiantes”, frisou.
Nesse primeiro mês, a meta do grupo é diminuir dados de roubos e assaltos, principalmente em Macapá e Santana. Mas um plano maior já está sendo discutido para combater também o crime organizado.