CÁSSIA LIMA
O Ministério da Saúde divulgou na quarta-feira, 27, o informe epidemiológico de microcefalia no Brasil. Dos 1.747 casos confirmados no Brasil, sete são do Estado do Amapá. Os casos não têm relação com o zika vírus.
Os casos de microcefalia permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde. Existem outros 3.062 casos suspeitos em todo o país. O boletim revela ainda que no Amapá existem outros dois casos suspeitos sob investigação, e outros quatro casos descartados.
O Ministério da Saúde alertou que os casos de microcefalia podem ter como causa agentes infecciosos, não necessariamente o zika, mas também sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
As investigações do ministério ocorrem desde outubro do ano passado, quando 8.703 casos foram notificados. Desse total, 3.892 foram descartados, 1.749 confirmados e 272 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus zika. Nesse período, ocorreram 371 óbitos suspeitos.
“O Ministério orienta que todos tomem precaução, mas especialmente, as gestantes. Para que se possa reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, portanto, é fundamental manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida, utilizar repelentes permitidos para gestantes e não deixar criadouros de água parada”, destaca o boletim.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que irá se manifestar sobre os casos nos próximos dias.