Câmara de Vereadores vai cobrar lei que proíbe serviços como Uber

Lei foi promulgada pela Câmara. Sindicato dos Taxistas diz que é preciso haver cobrança sobre o serviço clandestino de lotação
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DA REDAÇÃO

 

Um grupo de taxistas acompanhou a sessão da Câmara de Vereadores de Macapá (CMM) nesta terça-feira, 23, para pressionar os parlamentares a cobrar o cumprimento da lei que proíbe o transporte remunerado de passageiros em carros particulares com uso de aplicativos como o Uber. A mobilização foi feita pelo vereador Marcelo Dias.

A lei 2219/2016, de autoria do vereador Ulisses Parente tinha sido aprovada pelos vereadores, mas foi vetada pelo prefeito de Macapá Clécio Luis (REDE). Os vereadores derrubaram o veto.

“Estamos aqui para pressionar os vereadores a exigirem do município o cumprimento da lei vigente”, destacou o taxista Rosinaldo da Silva Machado, da Cooperativa de Taxistas Autônomos do Aeroporto Internacional de Macapá.

Taxistas acompanham sessão para pedir apoio dos vereadores. Foto: Ascom

Taxistas acompanham sessão para pedir apoio dos vereadores. Foto: Ascom

O taxista João Pimentel Pedroso, do Sindicato dos Taxistas de Macapá, disse que a implantação do serviço vai ‘quebrar’ o setor que hoje é operado por 925 táxis.

O presidente da Câmara, Acácio Favacho (PROS), lembrou que o posicionamento dos vereadores foi contrário a esse tipo de serviço.

“Por isso quando o projeto retornou para a Câmara de Vereadores de imediato nós derrubamos o veto e promulgamos a lei”, lembrou.

O presidente do Sindicato dos Taxistas, Risonilson Barros disse que desconhece, pelo menos por enquanto, qualquer iniciativa para implantação de um serviço de reserva de carros por aplicativo de celular. Contudo, ele ressaltou que é preciso aumentar a fiscalização sobre o serviço clandestino de lotação.

Seles Nafes
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