Suspeito diz que assaltos pagariam dívida

Os acusados teriam adulterado a placa do carro, tinha um simulacro de arma de fogo e objetos suspeitos
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OLHO DE BOTO

Três homens foram presos por uma equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Amapá na madrugada desta terça-feira, 23, trafegando em um carro com as placas adulteradas com fita isolante. Um deles confessou que pretendiam fazer assaltos para quitar uma dívida.

O trio estava trafegando pela orla do Bairro Santa Inês, em Macapá, quando foi avistado por uma equipe de Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam/Bope). Os policiais perceberam de longe que havia algo estranho com a placa traseira.

Placa adulterada grosseiramente pelo grupo. Fotos: Olho de Boto

Placa adulterada grosseiramente pelo grupo. Fotos: Olho de Boto

“Observamos que a placa estava totalmente adulterada”, lembra o tenente Hércules, do Bope.

Percebendo a aproximação da viatura, o motorista arrancou com o veículo, mas rapidamente foi alcançado.

Em revista minuciosa ao carro ficou constatada a fraude grosseira com fita isolante nas placas. Além disso, com os três suspeitos foram encontrados 6 celulares e um simulacro de arma de fogo.

O motorista portava uma carteira de identidade adulterada, e um colega dele disse que o grupo pretendia fazer um assalto.

Carro seria da avó de um dos suspeitos

Carro seria da avó de um dos suspeitos

“Esse simulacro engana qualquer pessoa que não conhece uma arma de fogo. Pelos objetos que estavam no carro, como notebooks, scanner e os celulares desligados, nós presumimos que eles já cometeram os assaltos. Um deles estava com a fita isolante que adulterou a placa dentro do bolso”, acrescentou o oficial do Bope.

Um dos acusados disse que os assaltos seriam necessários para pagar um empréstimo de R$ 4 mil.

Simulacro e outros objetos suspeitos

Simulacro e outros objetos suspeitos

Nenhum dos suspeitos tem passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Eles foram apresentados no Ciosp do Pacoval, mas até o fechamento desta reportagem nenhuma vítima havia comparecido para formalizar queixa.

Seles Nafes
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