Apae celebra 50 anos com show beneficente

Sem recursos, a instituição conta com a ajuda dos artistas locais para angariar fundos
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MANOEL DO VALE

A Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), completa 50 anos no Amapá fazendo o que ela sabe fazer de melhor: mobilizar a classe artística, colaboradores e amigos para divulgar os trabalhos que a instituição desenvolve pela inclusão dos excepcionais e garantir os recursos necessários ao atendimento ambulatorial e educacional que ela oferece.

No palco do Teatro das Bacabeiras, além dos alunos da instituição, artistas como Zé Miguel, Osmar Junior, stand up club, entre outros são presenças garantidas na noite desta sexta-feira, 30. As apresentações são uma forma do segmento de ajudar a angariar recursos para a associação.

Grupo de dança prepara apresentação para logo mais. Fotos: divulgação

Grupo de dança prepara apresentação para logo mais. Fotos: divulgação

A APAE  está presente em quatro municípios do estado: Macapá, Santana, Laranjal do Jari e Vitória do Jari. A entidade atua de forma independente administrativa e financeiramente.

Nos últimos anos a instituição vem sofrendo com a falta de recursos para manter em Macapá o atendimento às suas 625 crianças com deficiência intelectual e múltipla, que é feito por um time formado por dentista, psicólogo, psiquiatra, assistentes sociais, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional e fisioterapeutas, na área ambulatorial.

Na área educacional a APAE conta com professores especialistas em educação física, dança, educação especial e pintura, que fazem a diferença na qualidade de vida das crianças em atendimento na área de habilitação e reabilitação.

Apae em Oiapoque

Apae em Oiapoque. Foto: arquivo

Segundo a diretora financeira da instituição, Núbia Mara, para manter essa equipe atuando é necessário muito suor e criatividade para angariar fundos, promovendo bingos, vendendo feijoada e shows como o de logo mais no Teatro das Bacabeiras.

“São crianças de zero até sua terminalidade com deficiência mental, síndrome de down, deficiências múltiplas e deficiência física junto com a deficiência intelectual. Atendemos também, na inclusão inversa (a inclusão infantil) crianças de quatro e cinco anos, que são ditas normais”, explica a pedagoga Patrícia Galvão da Costa, diretora pedagógica da instituição.

Prédio da Apae em Macapá.

Prédio da Apae em Macapá.

A instituição conta com o apoio da Secretaria de Educação que cede os professores, mais ainda precisa de cerca de 45 mil reais por mês para bancar as despesas, tais como combustível, material de expediente, limpeza, merenda e também pagamento de pessoal, incluindo a vigilância que agora é por conta da APAE.

O ingresso para o show custa 10 reais para adultos e 5 para crianças.

Seles Nafes
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