Desaparecido há 3 dias, jovem é encontrado morto

Corpo foi encontrado por moradores.
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OLHO DE BOTO

Um rapaz que estava desaparecido havia 3 dias foi encontrado morto no início da manhã desta quinta-feira, 29, dentro das terras da Infraero, próximo ao Bairro Ilha Mirim, Zona Norte de Macapá. Ao que tudo indica ele foi executado a tiros.

O corpo está em avançado estado de decomposição, e foi descoberto por um casal que passava pelo local às 7h. A Polícia Militar chegou rápido e isolou a área.  

Corpo foi encontrado por moradores da Ilha Mirim. Fotos: Olho de Boto

Corpo foi encontrado por moradores da Ilha Mirim. Fotos: Olho de Boto

A vítima foi identificada Lucas Sousa Morais, de 19 anos, ajudante de pedreiro. A última vez em que ele foi visto por moradores da Ilha Mirim, onde morava, foi por volta das 17h da última segunda-feira, 26, perto da Rodovia Norte-Sul.  

Antes disso, no entanto, ele chegou a almoçar com os pais por volta do meio-dia, quando recebeu um telefonema.

“Uma mulher ligou quando ele estava almoçando. Ela mandou buscar ele, que não voltou mais. Foi uma casinha”, supõe o pai da vítima que não quis se identificar.

Policiais da delegacia de homicídios estiveram no local e receberam informações dos pais da vítima

Policiais da delegacia de homicídios estiveram no local e receberam informações dos pais da vítima

“Nunca mexeu com ninguém. Ele gostava de sair de bicicleta com amigos, mas era pra perto e voltava rápido, ou então para cumprir alguma ordem do pai”, comentou a mãe chorando.

Os pais não sabem dizer qual era a relação do filho com a mulher que fez o telefonema. Uma foto dela e outras informações foram repassadas à equipe do delegado Alan Moutinho, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa (Decipe), que esteve no local do crime.

O local já foi cenário de assassinatos e desova de cadáveres

O local já foi cenário de assassinatos e desova de cadáveres

Moradores voltaram a alertar para os perigos de usar os ramais do lugar, especialmente à noite. Vários assassinatos já ocorreram no local, além de desova de vítimas em outras lugares. 

 “É perigoso, mas a gente usa muito esse caminho. É o caminho mais curto”, disse o morador Ocivaldo Pantoja.

Também pode ser o caminho mais curto para a morte.

Seles Nafes
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