Macapá ganha ‘novas cores’ em trabalho de fotógrafo

Floriano Lima afirma que o olhar é tudo na fotografia. No mês de novembro, sua arte estará em exposição
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ANDRÉ SILVA

Um  fotógrafo tem dados novas cores para Macapá por meio de seu trabalho, que retrata as belezas escondidas na cidade.  Floriano Lima, mostra a capital amapaense com originalidade e ganha reconhecimento do público.

Com lentes que chegam a custar até R$ 25 mil, diz que o hobby nasceu durante a infância,  por influência do pai.

A fotografia de Floriano Lima

A fotografia de Floriano Lima traz novos tons sobre a cidade. Fotos: Floriano Lima

Floriano Lima, de 54 anos, começou a fotografar aos 12 anos de idade. O talento ele diz que herdou do pai, Luís Lima, que era comerciante e também fotógrafo nas horas vagas.

Suas obras vem ganhando repercussão na internet. São imagens que mais parecem pinturas de lugares já desgastados com a ação do tempo. Como qualquer fotógrafo, ele começou de baixo, com máquinas simples, como versões da Kodak de 1980.

O fotógrafo, de 54 anos, diz que influência para a profissão veio com o pai. Foto: arquivo pessoal

O fotógrafo, de 54 anos, diz que influência para a profissão veio com o pai. Foto: arquivo pessoal

“Comecei com máquinas simples e depois uma profissional, da Nikon. Gosto de fotografar as pessoas no seu cotidiano, sem que elas percebam e a natureza”, conta o fotógrafo.

Ele diz que se inspirou, além do pai, em fotógrafos famosos como Vivian Dorothea Maier, fotógrafa norte-americana que se especializou em fotografia de rua. Outras referências são Henri Cartier-Bresson, fotojornalista e desenhista francês, Ansel Adams fotógrafo dos Estados Unidos e Dorothea Lange também estadunidense.

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O trabalho começou com uma máquina simples e foi se profissionalizando aos poucos

Luzes da cidade

‘Luzes da cidade’

Apesar de utilizar lentes poderosas para trabalhar, ele diz que o diferencial é o bom olhar do profissional.

“O olhar é tudo na fotografia”, afirma.

Fotógrafo no presente, skatista nos anos 1970

Além de fotógrafo, Floriano revela que foi o primeiro skatista de Macapá, no ano de 1976. Ele conta que só precisou de um patins bandeirantes e um pedaço de tábua para fazer o shap e saiu andando pelo centro da cidade.

A fotografia 'O grande rio' teve mais de 300 compartilhamentos no facebook

A fotografia ‘O grande rio’ teve mais de 300 compartilhamentos no facebook

'Tardes quentes'

‘Tardes quentes’

“Eu vi como eles faziam na televisão e fiz um pra mim. Naquele tempo não tinha internet, não tinha loja que vendia como que poderia comprar? Foi uma febre. Plantava bananeira descendo as ruas de Macapá. Era uma loucura cara ”, lembra.

Exposição

O hobby de fotografar virou uma atividade rentável. Ele produz quadros para revenda e já tem clientes cativos.

'O luar'

‘O luar’

Algumas fotografias de Floriano estarão expostas no Amapá Garden Shoping, no dia 10 de novembro. Para quem acompanha o artista pelas redes sociais vai ter oportunidade de ver de perto e adquirir uma das obras.

Segunda

‘Segunda’

 

'Nossa gente'

‘Nossa gente’

Belo entardecer

‘Belo entardecer’

Seles Nafes
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