Funcionários do Banco do Brasil encerram greve no AP

Parte da categoria aprovou recomendação nacional para sustar o movimento, mas funcionários de outros banco adiaram decisão
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SELES NAFES

Funcionários do Banco do Brasil no Amapá decidiram na noite desta quinta-feira, 6, encerrar a greve que já durava mais um mês. A categoria aceitou a proposta dos bancos e aprovou em assembleia extraordinária a recomendação do comando nacional para terminar o movimento. Mas funcionários de bancos privados e da Caixa Econômica Federal ainda tomarão uma decisão nesta sexta-feira, 7.  

Numa mesa de negociação que entrou pela madrugada desta quinta-feira entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenabran) e o Sindicato Nacional, a federação ofereceu reajuste imediato de 8%, e no ano que vem a reposição da inflação acrescida de 1%.

Também houve avanços nos valores do vale alimentação, auxílio-creche e outros benefícios.

“Houve uma recomendação do comando nacional pela aprovação dessa proposta, mas cada unidade sindical tem autonomia para aprovar ou não”, explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Amapá, Samuel Bastos.

Funcionários de bancos privados continuam em greve. Foto: Cássia Lima

Funcionários de bancos privados continuam em greve. Foto: Cássia Lima

Os bancos também se comprometeram a criar um programa de requalificação dos profissionais demitidos.

“Haverá um projeto piloto de requalificação para que esses profissionais sejam realocados no mercado, para que tenham uma perspectiva de recomeço”, explicou o sindicalista.

A assembleia que decidiu pelo fim do movimento foi realizada às 18h30min na sede do sindicato. As agências do Banco do Brasil serão reabertas nesta sexta-feira, 7, no horário normal. Mas como se tratam de propostas diferentes, a decisão não foi unânime.

Os funcionários de bancos como Bradesco, Itaú, Santander e Caixa discutirão o assunto em assembleia às 9h.  

O Amapá tem cerca de 1,1 mil profissionais espalhados em 37 agências de todo o Estado. Cerca de 70% aderiram à paralisação que começou no dia 1º de setembro. A reivindicação inicial era de 14% de reajuste. 

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