Onze acusados de tráfico em escola são presos

Situação estava fora de controle. Diretora pediu ajuda da Polícia Civil
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DA REDAÇÃO

A Polícia Civil efetuou a prisão de onze pessoas em Oiapoque, município a 600 quilômetros de Macapá, acusadas de tráfico de drogas. A ação ocorreu durante o fim de semana, em uma operação desenvolvida há dois meses na Escola Estadual Joaquim Nabuco.

A diretora da escola havia solicitado ajuda das autoridades para combater o tráfico e o consumo dentro da unidade de ensino⁠⁠⁠⁠. De acordo com delegado Charles Corrêa, os traficantes já ficavam na porta da escola, aguardando estudantes que compravam as drogas.

Polícia Civil foi acionada para contar onda de consumo e tráfico. Fotos: Polícia Civil Oiapoque

Polícia Civil foi acionada para conter onda de consumo e tráfico. Fotos: Polícia Civil Oiapoque

A operação teve início na noite da quinta-feira, dia 24. Na primeira boca de fumo foi realizada a prisão de três pessoas.

No domingo, 27, com apoio da Polícia Militar, foi possível cumprir mais mandados em três bocas de fumo diferentes. Mais oito pessoas foram presas, sendo destas um menor de idade.

“Com os alunos apontando o local das bocas de fumo e quem eram os traficantes, desenvolvemos esse trabalho ao longo desses dois meses e fizemos a busca e apreensão nos locais identificados como lugares onde os alunos adquirem a droga”, explicou o delegado Charles Corrêa.

O grupo responderá por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Foi também encontrado nas buscas da Polícia Civil material para embalar enrolar a droga e grande quantidade de dinheiro. Só num dos pontos de venda havia havia R$ 1,8 mil.

Muito dinheiro e material para embalar droga foi encontrado durante buscas

Muito dinheiro e material para embalar droga foi encontrado durante buscas

Corrêa relata ainda que a investigação começou primeiro com a identificação dos alunos usuários de drogas.

“Na companhia dos pais e do Conselho Tutelar, eles eram levados para o Ciosp e era conversado individualmente com cada um dos alunos e responsáveis, indagando se eram usuários. Alguns não admitiam, então perguntávamos para o pai se poderia ser feito um exame rápido de urina toxicológico, o pai permitia e a maioria esmagadora deu positivo. E depois perguntávamos onde eles estavam comprando as drogas”, disse o delegado.

Ainda de acordo com informações da Polícia Civil, a diretora disse que a situação melhorou bastante na escola e que não está havendo consumo de drogas desde a operação policial.

Seles Nafes
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