Coronel Carlos Souza deixa o comando da PM

Com tempo extrapolado para a reserva, o comandante já vinha pedindo exoneração para se dedicar mais à familia
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SELES NAFES

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), anunciou internamente a sua equipe de governo nesta quarta-feira, 21, que aceitou o pedido de exoneração do comandante da Polícia Militar, coronel Carlos Souza. Waldez ainda não escolheu o substituto, mas o nome deverá ser anunciado na semana que vem.

O coronel Carlos Souza é um dos poucos gestores que estão no governo desde o primeiro dia do terceiro mandato de Waldez. Ele comanda a PM há quase três anos, 1 ano a mais do que pretendia inicialmente quando aceitou o convite para liderar a tropa.

Com a exoneração do comando, a partir de janeiro, o coronel entrará automaticamente para a reserva após 31 anos dedicados à PM.

Cursos de operações especiais e de gerenciamento receberam investimento

Cursos de operações especiais e de gerenciamento receberam investimento. Fotos: Olho de Boto

Investimento em logística é apontada como uma das marcas do coronel Carlos Souza

Investimento em logística é apontada como uma das marcas do coronel Carlos Souza

Carlos Souza já vinha negociando sua saída da corporação desde o início do ano, argumentando que precisava se dedicar mais à família. Ele ainda deverá ter forte influência sobre a escolha do próximo nome a comandar a PM do Amapá.

A corporação tem 15 coronéis. Desse total, pelo menos quatro são fortes candidatos: o corregedor-geral, coronel Rodiney; o chefe de gabinete, coronel Rômulo; o subcomandante, coronel Rodolfo; e o tenente-coronel Gomes, que nesta quinta-feira, 22, será promovido ao posto de coronel.

Próximo comandante terá toda a base pronta para realizar concurso

Próximo comandante terá toda a base pronta para realizar concurso

Na opinião de algumas fontes, o comandante, que é formado em Gestão Integrada de Segurança Pública, e sai da corporação bem avaliado internamente no governo, e deixando algumas marcas importantes.

São citados: investimentos em qualificação (cursos de operações especiais, gerenciamento, canil, entre outros); credibilidade perante a opinião pública; fortalecimento do policiamento escolar; todo o planejamento para concurso e a escola militar que será construída no ano que vem, além de investimentos em aparelhamento (quarteis, viaturas, armamentos, entre outros).

Foto de capa: Secom 

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