Iridologia: O “mapa dos olhos” que descobre doenças

Profissional desenvolve a atividade há mais de uma década em Macapá
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ANDRÉ SILVA

Pessoas no mundo inteiro têm procurado formas menos invasivas para tratar doenças do corpo. A busca por tratamentos alternativos com o uso de medicamentos fitoterápicos criou um novo mercado no tratamento dessas doenças. O mais incomum deles é aquele em que o mal é detectado pela íris ocular: a iridologia.

A iridologia é uma ciência que surgiu na Hungria, no leste europeu. Uma história que conta a origem da ciência narra a que uma criança que vivia em uma cidade daquele país tinha uma coruja. Certo dia, o bicho teria quebrado uma das pernas e o menino observou que um sinal apareceu em seus olhos.

Aquilo teria despertado uma curiosidade nele. Quando cresceu, decidiu trilhar o caminho da medicina. O fato de a mãe ter contraído uma doença incurável também colaborou para isso.

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Celina Café: em dez anos atuando no AP, diagnóstico e tratamento já ajudou na cura de câncer, lúpus, entre outras doenças. Fotos: André Silva

Aquele acontecimento com o bicho de estimação não saiu da cabeça do rapaz que no curso de medicina decidiu estudar os olhos das pessoas. Nesse estudo, ele percebeu que quando alguma parte do corpo humano não estava bem, um ponto diferente surgia nos olhos. Ele notou que aquilo era um padrão e decidiu criar um mapa dos olhos.

“Uma outra pessoa fazia o mesmo estudo, mas desta vez na Alemanha. Ele também estava desenvolvendo um mapa dos olhos e o trabalho dos dois acabou se cruzando e eles formaram uma mapa só”, explicou a terapeuta e iridóloga, Celina Café.

A iridóloga, que tem formação em teologia, há 10 anos desenvolve esse tipo de tratamento em Macapá. Ela afirma que com o estudo já conseguiu ajudar na cura de casos de câncer, lúpus e até diabetes.

Celina Café disse que realizou vários cursos para se tornar uma profissional da íris, e o primeiro deles foi no Estado de São Paulo, seguido por Góias, Paraná e vez ou outra, afirma, faz uma atualização.

Logo que começou a atuar no Estado, conta que sofreu muitas represálias de médicos que a acusavam de charlatanismo. Mas, com o passar dos anos, as coisas foram melhorando e hoje eles mesmos a procuram para se tratar, afirma ela.

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Técnica foi desenvolvida no leste europeu

“Coisas que a ciência não estava dando conta de diagnosticar e em alguns casos diagnosticava errado, pela íris a gente vê perfeitamente quais as células estão adoecendo e a partir daí a gente vai tratar. O tratamento consiste em uma desintoxicação do corpo. Logo após, receito produtos para fortalecer as células do corpo inteiro porque nós não tratamos apenas um órgão, mas um corpo inteiro”, explicou.

A terapeuta afirma que o que forma a doença são as sujeiras que se acumulam no sangue, os radicais livres, a acidez, os produtos oriundos da indústria, recheados de química. Tudo isso adoece o corpo, por isso uma desintoxicação é o primeiro passo para iniciar o tratamento.

Os produtos receitados por Celina Café são todos fitoterápicos e direcionados a fortalecer os órgãos e aumentar a imunidade. Tudo acompanhado de uma alimentação correta, segundo a iridóloga, provocará um aumento na defesa do organismo e com isso levar a cura da enfermidade.

A técnica tem sido desenvolvida há alguns anos no país e a cada dia que passa vem ganhando mais adeptos.

“Meus exames apresentaram uma alteração e há dias venho me sentindo muito mal: coceiras, cansaço, dor de cabeça. Uma primeira opinião médica apontou um problema nos rins e no fígado. Para obter uma segunda, procurei a clínica e o resultado foi o mesmo. Ela passou uns produtos naturais para eu usar. Vou fazer o tratamento e estou muito confiante de que vai dar certo”, justificou Margarete Carvalho, de 36 anos.

Seles Nafes
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