Justiça barra candidata do PDT em Calçoene

Justiça considerou que ata da convenção do partido não tem valor, já que o presidente da legenda está com os direitos políticos suspensos
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SELES NAFES

A situação do PDT em Calçoene, o único município do Amapá ainda realizando eleição para prefeito, é complicada. Depois de ver seu candidato (o mais votado) impedido de assumir a prefeitura, agora o partido teve mais uma candidatura barrada. A legenda tem até domingo, 19, para indicar um novo nome na disputa.

Graciete Cordeiro é esposa de Reinaldo Barros, que foi o mais votado na eleição de outubro. Contudo, ele não conseguiu reverter uma condenação por improbidade administrativa e por isso os votos dele acabaram não sendo computados. A nova legislação eleitoral agora prevê realização de novas eleições nesses casos.

Graciete, que é comerciante na cidade, acabou assumindo o posto do marido, e estava fazendo campanha normalmente até a última terça-feira, 14, quando a juíza Délia Silva Ramos, da 3ª Zona Eleitoral do Amapá, decidiu acatar ação de uma coligação adversária.

A ação alegava que ata da convenção do PDT não tinha valor, já que o presidente da legenda, Reinaldo Barros, está com os direitos políticos suspensos por conta da condenação por improbidade.

Agora, a coordenação da campanha corre contra o tempo para ter um novo nome.

“Continuamos com a nossa campanha, trabalhando com o candidato a vice, Toninho da Cogal”, informou uma fonte da coordenação da campanha. 

Além do PDT, disputam a eleição os candidatos: Lindoval Santos do Rosário (PSC), José Walter Cavalcante (PV) e Jones Fábio Nunes Cavalcante  (PPS).

A eleição está marcada para o dia 12 de março. Calçoene, que fica a 360 quilômetros de Macapá, tem 7,4 mil eleitores.

Seles Nafes
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