Selvageria na zona norte

Vítima teve a cabeça esmagada por pauladas. Testemunha disse que agressões duraram quase 1 hora
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OLHO DE BOTO

Um homem foi assassinado de forma selvagem no início da manhã deste sábado, 18, no Bairro Infraero II, zona norte de Macapá. Foram tantas agressões, especialmente na cabeça, que o corpo ficou cercado de pedaços de madeira que foram se quebrando na medida em que os golpes eram desferidos.

O homicídio ocorreu por volta das 5h30min, na Rua Djanira Mendonça. Segundo moradores, Manoel Pedro da Silva Silveira, de 35 anos, que trabalhava como pedreiro, estava voltando para casa quando passou por um grupo de pelo menos seis rapazes que estavam bebendo.

policia infra

Corpo ficou cercado por pedaços de madeira. Fotos: Olho de Boto

Manoel Silveira estava sozinho, e houve um desentendimento. A vítima tentou fugir, mas foi alcançada no cruzamento com a Avenida Carlos Lins Cortes. Uma testemunha disse à Polícia Militar que a vítima chegou a ser agredida durante quase 1 hora sem interrupções. A cabeça foi praticamente esmagada.

Pelo menos três rapazes teriam participado das agressões. Policiais militares fizeram diligências na área e encontraram Felipe Cardoso de Lima, o “Japa”, de 21 anos, escondido no quintal de uma residência próxima do local do crime.

Ele confessou o crime e informou o paradeiro do comparsa, Emerson da Silva Monteiro, o “Abelha”, de 33 anos, que também foi preso. Eles não souberam informar o nome e nem a localização do terceiro agressor.

"Japa" foi o primeiro ser preso

“Japa” foi o primeiro ser preso

Ele estava escondido no quintal de uma residência

Ele estava escondido no quintal de uma residência

Policiais precisaram conter parentes da vítima que queriam fazer justiça com as mãos

Policiais precisaram conter parentes da vítima que queriam fazer justiça com as mãos. Foto: Adriana Pereira

Parentes da vítima entraram em desespero ao ver o estado em que ficou o corpo do rapaz e tentaram agredir os acusados que já estava imobilizados pela PM. Os policiais precisaram disparar tiros de advertência para conter os familiares.

Só quase três horas depois do crime é que uma equipe da Polícia Técnica do Amapá (Politec) chegou ao local para periciar a cena do crime e fazer a remoção do cadáver. A demora deixou moradores revoltados.

Equipes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe) e do Samu estiveram no local. Foi a equipe médica quem constatou o óbito.  

Pedreiro ainda tentou fugir, mas foi alcançado

Pedreiro ainda tentou fugir, mas foi alcançado

Seles Nafes
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