Três são presos tentando retirar carro do Detran com falsa procuração

Rapaz queria retirar carro apreendido, mas não fez a transferência do veículo para o seu nome
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OLHO DE BOTO

Policiais militares a serviço do Detran prenderam nesta quinta-feira, 17, três pessoas acusadas de tentar retirar um carro do departamento usando uma procuração falsa. 

Foram presos: Randal Carlos da Silva Monteiro, de 23 anos; Vilson do Carmo Matos, 50 anos; e Gilberto Alves Dias, de 43 anos.

De acordo com o setor de inteligência do Detran, Randal Monteiro havia comprado um carro por R$ 7 mil, mas o veículo, com impostos atrasados, acabou sendo apreendido numa blitz.

Procurada com selo de cartório copiado de outro documento

Procuração com selo de cartório copiado de outro documento

Nesses casos, apenas o verdadeiro proprietário do veículo pode fazer a retirada no Detran. O problema é que o carro ainda estava no nome da antiga proprietária que se mudou para Caiena, e que Randal Monteiro não conseguia mais localizar.

Segundo a Polícia Civil, foi então que ele resolveu falsificar uma procuração como se a antiga proprietária estivesse autorizando ele a resolver tudo no Detran.

“Ele foi ao Detran outras vezes, mas quando viu que não tinha como tirar o veículo procurou um vizinho que informou quem fazia uma procuração. Ele pagou R$ 500”, comentou o sargento Pascoal, do setor de inteligência do Detran.

Randal (meio) não conseguia encontrar a antiga proprietária do carro, que havia se mudado para Caiena

Randal Monteiro (meio) não conseguia encontrar a antiga proprietária do carro, que havia se mudado para Caiena

O vizinho é o contador Vilson do Carmo Matos, que entrou em contato com Gilberto Alves Dias, encarregado de produzir a procuração. Gilberto Dias recebeu R$ 400 pelo serviço.

Outras duas pessoas também participaram do golpe, mas foram arroladas como testemunhas por terem colaborado com as investigações.

A procuração falsa tinha um selo de cartório copiado de outro documento. Segundo o Detran, outras prisões já ocorreram no departamento pelo mesmo motivo.

“Não conseguem retirar. Equipe está altamente treinada e com equipamento para detectar. Não é a primeira vez. No ano passado uma pessoa foi presa usando a procuração de uma pessoa que morreu”, relatou Pascoal.

As primeiras prisões ocorreram por volta de 12h, mas as investigações se prolongaram até às 21h, quando todos os envolvidos já identificados e detidos.

Seles Nafes
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