“Burros!”: Aroldo admite gafe, mas diz que vídeo estava fora do contexto

Presidente do Sinsepeap voltou a dizer que professores precisam desobedecer instrução Normativa da Seed
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SELES NAFES

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, reconheceu que usar a palavra “burros”, quando mencionou alunos de escolas públicas numa assembleia de professores, foi uma gafe, mas garantiu que a intenção era indagar se o aluno teve “menos conhecimento” com uma carga horária de aulas menor.  

“Sei o que falei. Eu não estava falando de aluno, estava tratando de carga horária, grade curricular. Se tem uma instrução mandando irmos pra 28h e estávamos em 24h então estávamos errados? Será que o aluno ficou com menos conhecimento? Essa foi a única gafe em 3 horas de assembleia”, garantiu.

Aroldo Rabelo disse que vídeo foi feito por professor que caiu que paraquedas na profissão, mas negou que estivesse chamando alunos de burros

Aroldo Rabelo disse que vídeo foi feito por professor que caiu de paraquedas na profissão, mas negou que estivesse chamando alunos de burros

Ele criticou o professor que filmou o debate e vazou apenas um trecho “fora de contexto” nas redes sociais.  

“Tem professor que vai para a assembleia apenas para gravar e postar. Tem gente que tem ódio de mim e quero bem longe. Gente que caiu de paraquedas na profissão e não discute educação, movimento sindical e nem conhece a lei. Mas já sei quem foi, e esse vai pagar bem caro”, prometeu.

“Era uma assembleia interna, onde nos alteramos, chamamos palavrões, isso é normal. Você não vê assembleias de empresas sendo postadas. Mas, nesse caso, uma pessoa posta nas redes sociais coisas da assembleia da categoria dele de forma canalha e irresponsável”, complementou.

Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap: "instrução eleva carga para 28h semanais e até 30h"

Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap: “instrução eleva carga para 28h semanais e até 30h”

O presidente do Sinsepeap disse que a Instrução Normativa da Seed que fixa a quantidade de horas/aula e de dias letivos é baseada num grande erro de interpretação da Seed.

“Na prática, com a instrução o governo aumenta a carga horária de 24h para 28h. A instrução não tem força de lei no que diz respeito à hora aula, que é de 50 minutos e não de 60 minutos no Amapá. A interpretação dos técnicos da Seed é de que a hora aula é de 60 minutos, e isso aumenta a carga para 28h semanais e até mais de 30h. Esse é o equívoco da instrução normativa, então continuo orientando para que não cumpram”.

Na sexta-feira, 17, o Ministério Público do Estado expediu recomendação para que professores e escolas “observem fielmente” a instrução normativa da Seed.

“Ao longo dos anos 11 anos que existe o plano de carreiras e salário tudo que foi feito em cima deste plano não tem validade? As cadernetas têm que ser todas rasgadas?”, concluiu.

Seles Nafes
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