“Era meu amigão do coração”, diz preso por homicídio

Homem de 42 anos foi preso matar o amigo, Os dois se conheciam há 6 anos
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OLHO DE BOTO

Uma bebedeira entre “amigos” terminou em briga e homicídio na noite deste domingo, 12, no Bairro do Pantanal, zona norte de Macapá.  

Três homens estavam dentro de uma residência na Avenida Neci Costa da Silva bebendo vodka desde o início do domingo quando um deles decidiu ir até a casa de uma ex-namorada para agredi-la, por volta das 22h.

“Um dos participantes da bebedeira ficou incomodado com a situação e foi apartar essa briga. Eles retornaram a casa e voltaram a beber quando ocorreu uma discussão”, relatou o delegado plantonista Glemerson Arandes.

A briga ocorreu entre Valdelício de Oliveira Chagas, de 42 anos, e Ronaldo Vieira do Vale, 36 anos, a vítima.

Valdelício Chagas foi autuado por homicídio qualificado. Fotos: Olho de Boto

Valdelício Chagas foi autuado por homicídio qualificado. Fotos: Olho de Boto

Durante a discussão, Valdelício Chagas foi até a cozinha e se armou com uma faquinha de serra. Quando voltou, desferiu um golpe no peito de Ronaldo Vale que morreu ainda no local. Ele foi preso por um policial militar à paisana que acionou o 190. Ele foi conduzido pela PM ao Ciosp do Pacoval.

Inicialmente, o acusado alegou legítima defesa, mas depois admitiu que não sabia se a vítima estava armada. Valdelício Chagas foi autuado por homicídio qualificado por motivo fútil.

Durante a apresentação, ele não demonstrou qualquer sentimento de arrependimento.

“Inclusive quando estava sendo apresentado aqui ele ficou incomodado com as pessoas olhando pra ele e perguntou ironicamente: não se pode matar mais ninguém?”, recordou o delegado.

Delegado Glemerson Arandes: sem sinal de arrependimento

Delegado Glemerson Arandes: sem sinal de arrependimento

Indagado sobre o motivo do homicídio, Valdelício Chagas respondeu com dificuldades por causa da embriaguez. 

“Eu ia furar a minha ex-namorada, mas ele se meteu na frente e não deixou. Depois me perguntou se eu tinha coragem de furar ele. E eu furei. Não me arrependo, e vou pagar pelo que fiz. Com certeza, era meu amigão do coração”. Os dois se conheciam há 6 anos.  

Seles Nafes
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