Viúva de vigilante morto luta para o caso não ser arquivado

Invasão em empresa de vigilância terminou no assassinato de Alex Sandro Santos Coutinho, em julho do ano passado
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CÁSSIA LIMA

A assistente administrativa Deiysianni Souza Matias, de 21 anos, busca justiça pelo homicídio do esposo, o vigilante Alex Sandro Santos Coutinho, de 26 anos, ocorrido no dia 2 de julho de 2016 na área portuária de Santana, no Amapá. O acusado do fato está solto e o promotor perdeu o prazo de denúncia do caso.

O crime ocorreu durante a madrugada. Segundo a investigação policial, dois homens entraram armados na empresa de vigilância que Alex trabalhava, em Santana. Ele foi baleado na cabeça morrendo na hora. Um colega de turno da vítima diz ter reconhecido o autor do crime como sendo Evaldo Braga.

Casal estava junto há 5 anos. Fotos: arquivo pessoal

Casal estava junto há 5 anos. Fotos: arquivo pessoal

“O amigo dele reconheceu o acusado. O seu celular (do outro vigilante) estava com a mulher do acusado um dia após o crime. Ele não quer falar nada. O promotor o prazo da denúncia. Entrei com um advogado no processo para o caso não ser arquivado”, explicou Deiysianni.

Ela e Alex estavam juntos há 5 anos. Todas as lembranças boas do marido e o aconchego da família acabaram, segundo ela.

A revolta da esposa é maior porque em fevereiro, Evaldo foi solto por falta de provas, e na semana passada foi novamente preso por porte ilegal de arma de fogo.

Alex morreu durante uma tentativa de furto no trabalho

Alex morreu durante uma tentativa de furto no trabalho

“A testemunha reconheceu o bandido e o que mais falta? A gente vai ficar sem resposta? Meu marido vai fazer 9 meses morto e vai ficar por isso mesmo? Eu quero justiça”, disse a esposa.

Seles Nafes
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