Funcionalismo fica sem reajuste em 2017, mas GEA anuncia compensações

Em encontro com sindicalistas, o governador Waldez Góes informou necessitar ainda de R$ 360 milhões para acabar com parcelamento
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DA REDAÇÃO

O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), participou de encontro com representantes de 30 sindicatos do funcionalismo público estadual. A reunião terminou na noite de terça-feira, 18, no Palácio do Setentrião, e foi pautada centralmente pelo reajuste salarial e o fim do parcelamento do pagamento das categorias.

De acordo com o repassado pelo próprio governador, em 2017, não será possível haver reajuste. Além disso, foi informado que o Estado necessita ainda de R$ 360 milhões em caixa para o pagamento integral da folha no dia 30, além da quitação da primeira parcela do 13º salário, em julho, e a segunda parcela em dezembro.

Foram apresentados aos representantes dos servidores o diagnóstico financeiro do Estado no primeiro trimestre de 2017, com os demonstrativos da arrecadação própria e dos repasses federais.

Em contrapartida ao arrocho, o governo prometeu trabalhar em um cronograma para o pagamento de passivos como promoções e progressões de carreira.

Caixa insuficiente

O governo repassou ainda no encontro que conta com um caixa que no momento totaliza R$ 117 milhões para o fim do parcelamento. O montante porém, é ainda insuficiente. Há a expectativa também de receber no segundo semestre cerca de R$ 100 milhões na nova fase da repatriação mais R$ 20 milhões de ressarcimento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos devem ser usados para aumentar o caixa da regularização do pagamento.

“É preciso fazer o dever de casa para manter o equilíbrio financeiro do Estado. Estou muito confiante que este cenário vai mudar, e aí sim, poderemos promover as políticas financeiras que as categorias são merecedoras”, disse o governador.

A mesa de diálogo entre o GEA e servidores se reunirá novamente no dia 22 de maio.O governador deverá ter encontro em aproximadamente 30 dias com os grupos sindicais, separadamente, para discutir assuntos pontuais de interesse das categorias.

 

Foto destaque: Marcelo Loureiro (Secom/divulgação)

Seles Nafes
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