Professora morre após cirurgia plástica

A paciente de 46 anos passou passou após a colocação de próteses de silicone nos seios. Polícia vai investigar possível erro médico
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SELES NAFES

Uma professora de 46 anos morreu na UTI do Hospital da Unimed de Macapá na tarde desta quarta-feira, 26, após complicações decorrentes de uma cirurgia plástica. O procedimento havia sido realizado no dia anterior em uma clínica particular no Centro da capital.

Elza Pimenta Carvalho era professora da rede estadual lotada em uma comunidade próxima da sede de Vitória do Jari, no Sul do Amapá.

Segundo a família, a cirurgia para colocação de próteses de silicone nos seios foi realizada na última terça-feira (25) na Clínica Dr. Brito, localizada na Avenida FAB, no Centro de Macapá, e terá sido conduzida pelo próprio médico que também é otorrinolaringologista.

Na tarde de ontem, a professora passou mal e foi transferida para a Unimed onde morreu pouco depois de chegar. Parentes registraram queixa no Ciosp do Pacoval e apresentaram um laudo fornecido pelo médico da Unimed.

“O laudo informa que houve intoxicação por opióide. Eu perguntei para o médico o que isso significa, e ele me disse que foi uma intoxicação por medicamentos. Isso está no laudo de constatação, mas o médico da Unimed não soube informar que medicamentos causaram isso”, explicou a delegada plantonista Elza Nogueira, que atendeu a família da professora no Ciosp do Pacoval.

Um médico consultado pelo portal SELESNAFES.COM explicou que opioides são medicamentos usados para dores muito fortes.

Os parentes queriam que o médico que conduziu a cirurgia fosse preso em flagrante, mas como não existe certeza sobre a responsabilidade o caso foi encaminhado para a 6ª Delegacia de Polícia, que abrirá inquérito.

A delegada Elza Nogueira solicitou à Polícia Técnica do Amapá (Politec) a remoção do corpo para necropsia.

“O laudo de constatação diz que foi intoxicação, mas só a necropsia vai determinar a dosagem e qual medicamento foi utilizado”, explicou a delegada que pediu urgência na divulgação do laudo que pode ficar pronto em duas semanas. 

Parentes informaram que a professora pagou R$ 10 mil pela cirurgia e a filha dela apresentou na polícia todos os exames pré-operatórios que mostram que a professora estava apta a passar pela cirurgia. 

O portal SN ainda não conseguiu contato com o médico responsável pela cirurgia. A secretaria particular do médico informou que não tinha como entrar em contato com ele. 

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