ANDRÉ SILVA
A Casa do Artesão, em obras desde o fim de janeiro deste ano, ainda não tem data para ser reaberta. Após a troca do telhado, outros problemas apareceram e o andamento agora depende da liberação de um aditivo, segundo a Secretaria de Infraestrutura do Amapá (Seinf).
O lugar é o único ponto turístico na orla de Macapá que comercializa artesanatos que expressam a identidade do povo amapaense. A primeira e até então única etapa da obra, que custou R$ 474 mil, deveria ser entregue em 90 dias. Enquanto permanece fechada, ela é usada para pernoite por moradores de rua.
Os objetos que eram vendidos na Casa do Artesão foram transferidos para uma sala localizada no monumento do Marco Zero do Equador, no Bairro Zerão, zona sul da cidade.
Pessoas que visitaram a casa veem o espaço fechado e lamentam. Louise da Silva Bastos, de 22 anos, é uma delas. Ela falou que costumava visitar o local.
“Uma das poucas atrações que ainda temos aqui na orla que serve como ponto de visitação de turistas agora está fechada”, protestou.
O preço dos produtos comercializados dentro da casa também viraram alvo de protesto da autônoma. Para ela, os preços praticados pela administração do local nunca foram muito atrativos.
Agora, o único ponto usado para a comercialização de objetos que lembrem o estado é privado e fica localizado no complexo do Araxá.
Sem previsão
A Seinf informou, por meio da assessoria de comunicação, que um aditivo (o valor não foi mencionado) teve que ser incluso na obra, pois, a estrutura do banheiro apresentou problemas e terá que passar por reparos. A secretaria não informou quando a Casa volta a funcionar.