Estado e município trocam críticas sobre demora no atendimentos a crianças

PAI diz que faltam pediatras nas UBSs da prefeitura; Semsa diz que faltam vagas na rede estadual
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DA REDAÇÃO

No início da noite desta terça-feira (16), a direção do Pronto Atendimento Infantil (PAI) divulgou nota afirmando o grande número de usuários se deve ao período sazonal e à dificuldade de acesso a pediatras nas unidades básicas de saúde dos bairros, administradas pela prefeitura de Macapá.

De acordo com a direção do PAI, em abril foram realizados 5.586 atendimentos. Desse total, “80% deveriam ter sido resolvidos em uma UBS. A demora por atendimento na rede básica acarreta no agravamento dos casos”.

“O PAI é referência no atendimento de urgência e emergência para crianças de 29 dias até 12 anos e trabalha com a classificação de risco, em que pacientes mais graves são prioritariamente atendidos, independente da ordem de chegada”, conclui a nota.

Unidade Básica dos Congós fechada para reforma. Atendimento 24h transferido para outras unidades. Foto: André Silva 

A Semsa informou por meio da assessoria que não existe falta de atendimento nas unidades. Nas que estão em reforma, Congós e Lélio Silva (Buritizal), o atendimento 24 horas foi transferido para a Rubin Aranovith (Santa Inês) e para o Perpétuo Socorro, o que incluiu o reforço do atendimento com pediatras.

A Semsa atribuiu o sufoco vivido por pais e filhos no Pronto Atendimento Infantil à defasagem na estrutura hospitalar do Estado.

Enquanto isso, as crianças continuam sofrendo.  

 

Seles Nafes
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