Falso pastor acusado de homicídio é preso ao sair da igreja

Assim como no sítio onde a vítima foi morta, o acusado também tinha pedido abrigo em uma igreja evangélica
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DA REDAÇÃO

Deve chegar à noite em Macapá, nesta quarta-feira (24), o único acusado da morte de um caseiro num possível assalto ocorrido no último fim de semana, na zona rural de Macapá. O suspeito, que seria um falso pastor evangélico, foi preso pela Polícia Civil no município de Pracuúba, a 240 quilômetros de Macapá, na terça-feira (23).

O delegado Wellington Ferraz, que investiga o caso,  conseguiu a decretação da prisão preventiva  de Ednelson Pinheiro de Oliveira. A identificação foi rápida porque ele esqueceu a carteira de identidade no sítio em que o caseiro trabalhava, na comunidade de Campina Grande, próximo do KM-21 da BR-210.

“Ele vai precisar ser ouvido ainda e interrogado nos autos. O pessoal está fazendo esse translado e ele deve estar chegando em Macapá no fim da noite”, explicou o delegado.

Identidade esquecida no sítio

Segundo testemunhas, a vítima, que era primo da deputada estadual Cristina Almeida (PSB), havia dado abrigo ao acusado. Oliveira apareceu na propriedade se identificando como pastor, pedindo abrigo e comida.

A chegada dele foi presenciada por outras pessoas, mas dormiram na casa apenas o caseiro e o andarilho.

Na manhã seguinte, do corpo de Roberto Carlos Tavares do Rosário, de 50 anos, foi encontrado com vizinhos. Ele foi morto a pauladas. Televisores, o salário da vítima e uma bicicleta desapareceram do local.

O falso pastor foi preso quando saia de um culto. De acordo com policiais que efetuaram a prisão, ele estava hospedado na casa do pastor. 

Seles Nafes
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