GEA faz estudos para pagamento integral do funcionalismo público

Sead diz que o cenário econômico ainda é instável e que a arrecadação do Estado é baixa, mas gestores já fazem projeções
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CÁSSIA LIMA

Mesmo com o anúncio do pagamento da metade do 13ª para junho, a Secretaria de Estado da Administração (Sead) diz que ainda não é possível fazer o pagamento integral dos servidores públicos. A meta é continuar estudando a possibilidade até a arrecadação do Estado melhorar.

O assunto foi uma das pautas da rodada da Agenda do Servidor do mês de maio. O governo reuniu com mais de 30 categorias que compõem o funcionalismo público estadual para tratar de temas como gratificação, incorporações e infraestrutura.

“A questão do pagamento integral só pode ser feita quando houver 100% de segurança na manutenção, isso depende do cenário econômico nacional e local em relação a arrecadação. A nossa ainda é baixa pra manter o pagamento integral”, destacou a secretária de Administração, Suelem Furtado.

Suelem Furtado: pagamento integral depende do cenário econômico. Foto: Cássia Lima

Segundo a secretária, apesar de mais estável, o cenário econômico amapaense ainda não é seguro para o pagamento integral já que a arrecadação não cobre atualmente 60% da folha. A Sead junto com outras secretarias já iniciaram estudos para o pagamento integral, mas ainda não há previsão.

A maior conquista dos servidores foi o pagamento da primeira parcela do 13ª em junho, que é normalmente feito em julho. O montante do 13º injetado na economia será de R$70 milhões.

Além disso, os representantes sindicais conseguiram diálogo para as incorporações de gratificações, pagamento de passivos retroativos referente a vários benefícios entre gratificações e progressões, revisões de leis, avanços nas negociações de Planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCS).

“Foi deliberado à incorporação de várias gratificações, outras ficaram para serem estudadas nas semanas seguintes. Já temos projeto de lei fruto dessas negociações. O pagamento do 13º em junho é resultado do diálogo entre as classes e o governo”, disse Suelem Furtado.

Seles Nafes
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