OLHO DE BOTO
Policiais da Rotam, companhia do Batalhão de Operações Especiais (Bope), prenderam, no Amapá, criminosos que fazem parte de uma quadrilha especializada em arrombamento de cofres e caixas eletrônicos. O grupo tem integrantes de Goiás, Mato Grosso e do Amapá.
Eles foram identificados como: Israel Farias dos Santos, de 22 anos (GO); Arisvan de Farias dos Santos, 21 anos (GO); Eduardo Francisco da Costa Souza, de 18 anos (MT); e Uerlen de Lima dos Santos, 30 anos (AP).
Os acusados foram presos numa abordagem de rotina a um carro no Centro de Macapá. Os ocupantes transportavam cilindro de gás, serra industrial, maçarico e furadeira elétrica de alta potência. O grupo disse que estava no Amapá havia apenas 4 dias.
“Estavam fazendo o levantamento das informações sobre a nossa cidade”, explica o comandante do Bope, Paulo Mathias.
“O principal equipamento deles é esse bloqueador, que bloqueia não apenas celular, mas até sistema de câmeras ligados a sistemas de outros estados que dão o alerta informando que os bancos estão sendo roubados. Assim, as empresas de monitoramento não têm como saber que as agências estão sendo furtadas”, acrescentou.
O motorista, Uerlen de Lima dos Santos, atuava como taxista em Santana, e estaria dando o suporte ao bando. Ele teria até alugado uma residência para o grupo ficar em Santana. Israel dos Santos é o único que já tem mandado de prisão, também por roubo.
O portal SELESNAFES.COM conversou com Eduardo Souza, o mais novo de todos, e confessou que estavam sondando a cidade de Macapá. Ele disse que pretendiam agir na semana que vem em Mazagão numa agência bancária usando informações de um morador do município. Segundo ele, o material de arrombamento foi todo comprado no Amapá.
No imóvel em Santana, os policiais encontraram mais equipamentos para arrombamento de caixas eletrônicos, e um aparelho usado para bloquear sinais de celulares, internet, alarme e até o circuito interno dos bancos.
Eles confessaram ter participado do roubo de R$ 1 milhão de um banco no interior do Mato Grosso. No Amapá, os alvos eram três agências: 2 em Macapá, e outra em Mazagão.