ANDRÉ SILVA
A Polícia Federal disse que a mulher presa em uma operação na manhã desta terça-feira (4), tentando aplicar um golpe na Previdência Social, usa vários nomes falsos. Ainda não foi descoberto se algum dos nomes que ela usava é sua identidade verdadeira. A PF acredita que a mulher não agia sozinha.
A denúncia partiu do Ministério Público Federal (MPF) depois de serem percebidas duas tentativas feitas pela mulher para conseguir o beneficio rural que pode chegar a até um salário e meio.
A PF continuou investigando e descobriu que ora a golpista se apresentava como Adenilde Rocha da Costa, ora como Valdenira Rocha da Costa.
“A equipe constatou que quando foi feita a intimação para ela comparecer na PF, a mesma apresentava o documento com a foto similar ao que havia apresentado na Justiça Federal, porém com o primeiro nome alterado. Ao invés de Valdenira, ela apresentou Adenilde”, explicou o delegado Alain Santos Leão (foto em destaque), da Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários (Deleprev).
Dentro da casa da mulher foram apreendidas carteiras de identidade, cartões de crédito, inclusive um do BNDES e passe livre. Todos com ela na foto, porém nomes diferentes.
A polícia conseguiu identificar que já existe um benefício sendo pago para a mulher, porem ainda não conseguiu calcular o prejuízo gerado pela fraude.
A reportagem identificou que além dos nomes já citados, ela usava o de Maria Tereza Pereira da Costa.
Agora a PF irá confrontar a autenticidade dos documentos junto aos órgão de identificação que os expediram. O inquérito foi aberto e a criminosa continua presa para a oitiva, que será realizada ainda hoje.