Sem CNH e alcoolizados, motociclistas dão trabalho para a PM

Segundo o BPRE, as duas infrações representam 80% das autuações
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OLHO DE BOTO

Motociclistas alcoolizados e não habilitados continuam dando muito trabalho para as equipes do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE). Neste fim de semana, num dos casos mais graves, o motociclista ficou desacordado depois de tombar com a moto na Rodovia JK.

Eram 23h30min deste domingo (16), quando o condutor, que trafegava no sentido Fazendinha/Macapá, perdeu o controle da moto, bateu no meio-fio e caiu.

Ele ficou desacordado na beira da pista, e passou mais de 40 minutos no chão, aguardando por uma ambulância.

A equipe do BPRE constatou que o condutor, identificado como José Kleber Ferreira, de 33 anos, não é habilitado. Ele foi conduzido para o Hospital de Emergência de Macapá (HE), onde continua internado.

Regildo Nunes: “Tem medo quem deve”

Policial confere resultado do bafômetro: crime de trânsito

Por volta das 4h40min desta segunda-feira (17), outro motociclista foi abordado numa barreira de trânsito na Rodovia Duca Serra. Ele foi submetido ao teste de alcoolemia, e o resultado foi 0,54 miligramas de álcool por litro de sangue, considerado crime de trânsito. Até 0,33, o Código de Trânsito classifica como infração.

Antes do teste, e com dificuldade para falar com clareza, ele disse ao portal SELESNAFES.COM que achava importante o trabalho da polícia, e que tinha concordado em fazer o teste do bafômetro.

“Eu estava bebendo, mas era mais cedo, uma duas horas da tarde. (…) Tá passando o efeito. Eles pediram para eu fazer, mas eu não vou recusar. Só tem medo quem deve”, comentou. 

Regildo Nunes de Oliveira foi preso e conduzido ao Ciosp do Pacoval. 

Tenente Alves Neto: 80% das autuações são alcoolemia e falta de CNH

O BPRE intensificou a fiscalização nas rodovias estaduais, especialmente na AP-010, que liga Mazagão ao restante do Estado,  por conta dos festejos de São Tiago, que começaram o dia 16.

“Fluxo está bastante intenso, e o BPRE vai trabalhar para manter a paz no trânsito. Iniciamos nossas barreiras depois da ponte do Anaurepucu devido à falta de sinalização e iluminação”, relatou o tenente Alves Neto.

Segundo ele, 80% das atuações do BPRE estão relacionadas com condutores alcoolizados e não habilitados.

Seles Nafes
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