Presidida por senador do AP, CPI do BDNES deve ouvir donos da JBS

Investigação do TCU aponta estimou perda de R$ 711 milhões em parceria internacional do BNDES com o grupo
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DA REDAÇÃO

Na próxima terça-feira (15), em Brasília, o plano de trabalho da CPI do BNDES será apresentado pelos senadores Davi Aloclumbre (DEM) e pelo relator Roberto Rocha (PSB).

O senador amapaense é quem preside o inquérito sobre denúncias de irregularidades nos empréstimos concedidos pelo banco no âmbito do programa de globalização das companhias nacionais.

Davi Alcolumbre deve convidar para depor os proprietários do grupo JBS, or irmãos  Joesley e Wesley Batista. Uma investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) estimou em R$ 711 milhões o prejuízo de uma parceria internacional do BNDES com o grupo JBS.

Davi Alcolumbre: apuração de irregularidades e propostas para combater o mau uso do dinheiro público. Foto: Agência Senado

Plano de trabalho

A programação da CPI foi discutida com técnicos e deve incluir, além de pedidos de informações e depoimentos, viagens aos países que receberam empréstimos do banco.

Também serão convidados a reforçar a equipe técnica da comissão especialistas do Tribunal de Contas da União (TCU), da Controladoria Geral da União (CGU), de outros órgãos de controle externo, consultores do Senado e consultores de orçamento do Congresso Nacional.

“Queremos apurar as irregularidades na concessão de empréstimos e também propositivo para sugerir uma legislação para coibir o mau uso do dinheiro público.” disse o senador Davi.

A CPI do BNDES foi instalada no dia 2 de agosto e tem 180 dias para concluir os trabalhos.

Foto de capa: assessoria senador Davi Alcolumbre

Seles Nafes
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