Restaurante do Trapiche continua sem pretendentes

Três licitações já ocorreram este ano, mas ninguém se interessou pelo local
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CÁSSIA LIMA

Foi prorrogado o processo de uma chamada pública para exploração do restaurante do Trapiche Eliezer Levy, na orla de Macapá. O aluguel do espaço foi definido em R$ 2 mil, mas até agora ninguém se interessou pelo local. Isso porque o custo não se restringe apenas à locação. 

Apenas o espaço no início do Trapiche, que era de uma sorveteria, conseguiu ser arrendado até agora. Já o espaço do restaurante tem peculiaridades. O empreendimento deve pagar os R$ 2 mil, fazer parte do segmento da gastronomia, ter cardápio regional, manter o espaço, fazer adaptações e cuidar da segurança.

Restaurante do espaço passará por nova chamada pública. Fotos: Cássia Lima

Outra grande preocupação dos interessados é com o principal atrativo do Trapiche, o Bondinho, que continua sem funcionar.

“Eu até procurei participar, mas são custos muito altos de manutenção, a segurança é por nossa conta e os turistas querem ver o Bondinho que não funciona. Desse jeito não dá”, reclamou um empresário que quis participar do certame, mas desistiu.

Estabelecimento na frente do ponto turístico já foi licitado

Bondinho continua parado. Empresa terá que arcar com manutenção da atração

A chamada segue com contrato de doze meses, podendo ser renovado.

Desde dezembro de 2016, o governo do Amapá tem realizado licitações e chamadas públicas para a ocupação do espaço. Todas sem sucesso.

Seles Nafes
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