Delegados descobrem que 4 investigados estão mortos

Foi durante o cumprimento de oito mandados de busca, Os quatro respondiam por assaltos
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OLHO DE BOTO

Delegados e agentes que estavam cumprindo mandados de busca e apreensão em residências de pessoas ligadas a assaltantes tiveram uma surpresa, na manhã desta quinta-feira (28). Quatro dos criminosos investigados já estavam mortos.

No total, os delegados Glemerson Arandes, Wellington Ferraz e Celso Pacheco, todos da Delegacia de Roubos (DECCP), estavam cumprindo oito mandados de busca e apreensão em diversos bairros.

Os alvos eram residências dos acusados, parentes e das namoradas dos criminosos, que costumam receber objetos roubados como presentes, especialmente celulares.  

“Em três casas nos deparamos com 4 atestados de óbito. Todos eram da quadrilha do Sombrinha. (…) Dois foram mortos nos Congós no dia 28 de agosto, e outros dois, incluindo o Sombrinha, já tinham sido mortos este ano”, explicou o delegado Glemerson Arandes.

Delegado Glemerson Arandes: eu sempre aviso os jovens que chegam aqui que não irão muito longe

Sombrinha, na verdade, se chamava Júlio da Silva Santos, de 23 anos. Além dele, os outros três investigados foram mortos em confrontos com a Polícia Militar.

A quadrilha de Sombrinha era investigada por assaltos cometidos entre os meses de janeiro e março deste ano. Em maio, as investigações foram concluídas e a polícia passou a pedir mandados judiciais. 

Contudo, as mortes de criminosos não ocorrem apenas em decorrência de intervenção policial. Em algumas situações, divergência por causa da partilha dos objetos roubados ou a delação de comparsas, além da rivalidade, são episódios que costumam terminar em mortes. 

Para o delegado, o que ocorreu na operação de hoje apenas reforça uma tese.

 “Não encontramos no Iapen nenhum bandido velho. No Amapá, a vida do bandido acaba cedo. Eu sempre digo isso pros jovens que aparecem aqui. Sempre digo que não irão muito longe”, concluiu.

Seles Nafes
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