Operação levará vacinas para comunidade de difícil acesso do Amapá

Comunidade do município de Amapá e aldeias em Pedra Branca recebem a ação
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ANDRÉ SILVA

Esta semana, equipes de saúde do Estado, governo federal e municípios darão início na etapa da Operação Gota no Amapá e Pará. A operação que ocorre desde 1993 não aconteceu ano passado, motivo que fez com que alguns municípios não alcançassem a meta vacinal prevista pelo Ministério da Saúde. O plano de ação foi definido na tarde desta segunda-feira (11) na sede da Superintendência de Vigilância e Saúde (SVS).

A retomada da operação estava prevista para agosto, mas devido alguns problemas institucionais ela foi adiada para o dia 15 de setembro. Farão parte da missão técnicos dos Ministério da Saúde, pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) que vão dar o apoio logístico, técnicos da SVS e equipes dos Distritos de Saúde Indígena (Dsei).

Dorinaldo Malafaia, da SVS: governo garante apoio com vacinas e equipe técnica. Fotos: André Silva

A meta é alcançar  500 moradores da comunidade do Sucuriju no município do Amapá e 150 em áreas indígenas em Pedra Branca do Amapari.

“Trata-se de uma operação importante porque leva uma campanha de imunização para áreas de difícil acesso”, considerou o superintendente de Vigilância em Saúde do Estado, Dorinaldo Malafaia.

A principal dificuldade para alcançar essas pessoas ainda é a logística. Em algumas áreas, as equipes levam horas para chegar ao local determinado. Eles precisam atravessar quilômetros de mata a pé e tem que atravessar rios e cachoeiras até chegar no local indicado.

Josenir Oliveira: cobertura vacinal garantida apesar da dificuldade em chegar na região

“Este ano nós conseguimos chegar em alguns lugares apenas uma vez com a imunização, isso no início do ano quando o rio estava cheio. Mesmo quando nós não conseguimos chegar lá, eles nos cobram a vacina. Então isso faz com que a cobertura vacinal não fique baixa”, justificou  Josenir Oliveira, responsável técnica de imunização.

A operação visa atualizar as cadernetas de vacinação de populações que se encontram em área de difícil acesso de todo território brasileiro. Ao longo de seis meses, estão sendo realizadas 16 missões distribuídas em 157 dias e 488 horas de voo.

Seles Nafes
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