Jovem ribeirinha cega busca Macapá para lançar poesias

Menina de 25 anos sonha em terminar os estudos e lançar livro.
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ANDRÉ SILVA

Uma jovem de 25 anos, portadora de deficiência visual, tem o sonho de terminar os estudos e lançar um livro de poesias. Ela começou a escrever os versos depois de 20 anos, quando aprendeu a ler e a escrever em braile. 

Flávia Queiroz nasceu no município de Breves, no Pará. Ela é ribeirinha e disse que o local onde morava tem muita dificuldade em atender a pessoas com deficiência. A escritora veio para o Amapá em busca de melhorias na educação e qualificação profissional para tentar o mercado de trabalho. 

A deficiência que carrega desde o nascimento foi provocada por um glaucoma, segundo os médicos informaram para a família. Ela disse que desde a adolescência decorava poesias que criava, porque não sabia escrever. 

A inspiração para escrever, segundo a jovem, vem do amor, e as poesias são na maioria românticas. A poetisa contou que quer que as pessoas sintam-se bem lendo os seus trabalhos. Ela escreve no celular e no computador com a ajuda de aplicativos próprios voltados para o auxílio de deficientes visuais. 

“Minha inspiração vem de dentro de mim. Eu escrevo o que sinto. Às vezes, até em uma palavra que ouço”, disse.

Por enquanto a poetisa publica suas obras no Facebook, na página do Grupo de Inclusão no Meio do Mundo. 

Flávia está organizando seus poemas e prometeu logo logo lançar o seu primeiro livro.

 

Seles Nafes
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