Ex-deputado envolvido em acidente fala em “ponto cego” e nega fuga

José Luiz Nogueira negou que tenha fugido do local do acidente, e disse não socorreu a vítima por estar nervoso
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DA REDAÇÃO

O ex-deputado estadual José Luiz Nogueira (PT), envolvido num acidente que matou um estudante de engenharia esta semana em Macapá, divulgou nota afirmando que não fugiu do local da colisão e que foi atrapalhado por um “ponto cego” no carro que dirigia.

“O ponto cego do lado direito do carro empatou-me a visão e acabei avançando uma via preferencial, consciente que naquele momento não estivesse vindo nenhum veículo, mas fui surpreendido por um carro e uma moto que me atingiram”, disse em nota.

Na motocicleta estava o estudante de engenharia mecânica José Ferreira de Carvalho, de 23 anos. O acidente ocorreu na noite da última quarta-feira (15), no cruzamento da Avenida FAB com a Rua Santos Dumont.

O estudante morreu no local no desastre. Um amigo que estava na garupa também ficou ferido e continua internado no Hospital de Emergência de Macapá.

O ex-deputado afirma que não fugiu do local.

“Fiquei muito nervoso e fui até a delegacia de polícia que fica praticamente em frente ao hospital São Camilo, bem próximo do local do acidente, em busca de ajuda, pois eu não tinha condição alguma de socorrer as vítimas, pelo desespero que tomava conta de mim”.

José Carvalho era estudante de engenharia. Será sepultado no Maranhão. Foto: Arquivo pessoal

O ex-deputado contou que, ao chegar à delegacia, foi abordado por pessoas que o seguiram desde o local do acidente.

“Passado o mal entendido, me apresentei aos policiais, assumindo que eu era o condutor de um dos carros envolvidos  no acidente, ocasião em que me submeti ao exame de alcoolemia, cujo resultado foi negativo”.

“Alguns minutos depois, soube do falecimento do rapaz da moto. Até  o presente momento meu coração  chora e se emociona, pois o que não  quero para a minha vida, não  desejo para a do meu próximo. Sinto-me de luto!

Nogueira manifestou pêsames e afirmou que prestou todo o suporte necessário para o funeral e translado do corpo para o Maranhão, aonde o estudante será sepultado.

“(…) Irei responder pelos danos causados, mesmo sendo uma lamentável fatalidade, ocorrida acidentalmente”, finalizou.

Seles Nafes
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