Unimed Fama anuncia arrendamento de hospital no Amapá

Cooperativa de Manaus diz que vai investir no hospital que teve parte de sua estrutura interditada em 2015
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DA REDAÇÃO

Representantes da Unimed Fama informaram nesta terça-feira (7) que pretendem arrendar e investir no hospital da Unimed, localizado no Bairro Jardim Equatorial, na zona sul de Macapá. A informação foi repassada durante reunião com promotores e uma procuradora do Ministério Público do Estado, além de dirigentes do Procon.

Foi o segundo encontro para discutir o assunto e avaliar as medidas que constam num Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado pela Unimed Fama em 2015. O MPE pressiona a cooperativa a investir na retomada da qualidade do atendimento aos usuários.

Desde 2012, a Unimed passa por um processo que quase levou ao desmonte da cooperativa. Para não fechar as portas, a carteira de usuários foi transferida para a Unimed Fama (Amazonas), que já administra a Unimed de Belém.  

O conselheiro da Unimed Fama, Wilson Niwa, garantiu que o arrendamento incluirá adequações físicas e legais para restabelecimento da unidade hospitalar da capital amapaense.

Ele lembrou que em Belém a cooperativa local tinha um rombo de R$ 140 milhões, e hoje tem um caixa de R$ 120 milhões.  

“Nenhum problema é insolúvel, basta encontrarmos alternativas viáveis através de um acordo de ajuste e cooperação para um melhor atendimento ao cliente”, frisou Wilson Niwa. 

Os promotores de Justiça André Araújo e Fábia Nilci, da Promotoria de Defesa da Saúde, e a promotora de Justiça Gisa Veiga, coordenadora da Promotoria de Santana, participaram do encontro junto com a corregedora geral Estela Sá.

“Independente do TAC ou melhoria sanitária, o que queremos da unidade de saúde é a melhoria no atendimento ao seu beneficiário”, ressaltou André Araújo.

Unimed de Macapá está sendo administrada por entidade de Manaus. Foto: André Silva

“Nós precisamos de respostas. Em muitos casos, o usuário não consegue respostas simples que poderiam ser disponibilizadas pelos balconistas e recepcionistas. Acredito que simples orientações e vontade de atender, poderiam melhorar essas situações”, frisou Gisa Veiga.

Parte do hospital da Unimed permanece interditada pela Vigilância em Saúde após a constatação de que itens do TAC não estavam sendo cumpridos.

O MPE não informou qual prazo a Unimed Fama tem para resolver todos os problemas.

Seles Nafes
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