Advogados alegam legítima defesa, mas irmãos têm prisão preventiva decretada

Os dois foram presos pela morte de um comerciante na zona rural de Macapá, no dia de Natal
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SELES NAFES

Foi transformada em preventiva, nesta terça-feira (26), a prisão flagrante de dois irmãos envolvidos no homicídio de um comerciante no dia de Natal, na zona rural de Macapá.

O juiz que presidiu a audiência considerou que a prisão seria importante para resguardar também a integridade física dos acusados, que depois do crime tiveram a residência completamente destruída por um incêndio.

O fogo teria sido provocado por moradores da comunidade e parentes da vítima, o comerciante Agenor Galdino dos Santos, o “Rogério”, de 42 anos. Ele foi morto a pauladas e facadas dentro da residência dos irmãos Breno, de 21 anos; e Bruna de Souza Brito, de 23 anos.

O homicídio ocorreu na Linha E, da Rodovia AP-440, por volta das 9h40min. Os dois foram presos por uma equipe do Batalhão de Policiamento Rodoviário Estadual (BPRE), logo após o crime, graças a informações da comunidade.

Vítima ainda correu para fora da casa, mas não resistiu aos ferimentos. Fotos: Olho de Boto

Armas usadas no crime

Irmãos presos pelo BPRE

Na audiência de custódia, os advogados alegaram que os irmãos apenas se defenderam. A confusão teria começado no dia anterior com uma discussão seguida de ameaça.

“Quando foi no dia 25, ele (o comerciante) foi até a casa do Breno para cumprir o que havia dito, que iria matar ele. O comerciante arrombou a porta, e o Breno desferiu alguns golpes de perna-manca nele. A irmã dele (Bruna), que já tinha raiva do comerciante, correu por trás e desferiu várias facadas nele”, explicou o advogado Erivan Gomes. Ele e o também advogado Thyiago Puerto defendem os dois irmãos.

Os advogados preparam agora um pedido de revogação da prisão preventiva.

Advogados Erivan Gomes e Thyago Puerto: legítima defesa

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