Depois de 11 versões, projeto de engenharia da BR-156 é aprovado

Governo do Estado encaminhou o parecer para o Dnit, que terá a palavra final
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SELES NAFES

A empresa Maia Melo, que gerencia o contrato de pavimentação do trecho Sul da BR-156, aprovou o projeto executivo de engenharia e encaminhou parecer à Secretaria de Transportes do Amapá (Setrap). Se o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), em Brasília, também aprovar, a obra vai, enfim, começar em 2018 com a construção de 11 pontes e pavimentação dos primeiros quilômetros.

O trecho fica entre o KM-21 e a comunidade do Vila Nova. Ao todo, são 60 quilômetros no chamado “Lote 4”. Os demais lotes seguem até o KM-0, já no município de Laranjal do Jari, cidade a 265 quilômetros de Macapá. Este trecho foi orçado há 3 anos em mais de R$ 120 milhões, e, por isso, deve sofrer algum reajuste.

O processo de legalização da obra foi longo e cheio de modificações. Foi necessária a intervenção da Justiça Federal para que todos os órgãos envolvidos se mobilizassem.

Juiz João Bosco “enquadrou” e deu prazos. Foto: Arquivo/SN

O juiz federal João Bosco Soares, que analisa ação civil da prefeitura de Laranjal do Jari, precisou pressionar as empresas, o Estado e o Iphan por causa dos estudos arqueológicos.

“É uma obra bem complexa. Todos os envolvidos receberam prazos. Foi só assim que o licenciamento ambiental, que durou três anos, finalmente foi concedido”, explicou o secretário de Transportes do Estado, Jorge Amanajás.

O projeto executivo de engenharia teve 10 versões em três anos antes de ser aprovada. A empresa Maia Melo, responsável pela análise do projeto, indicou a necessidade de ajustes em todas as minutas até chegar à versão que está sendo considerada a última.

Secretário Jorge Amanajás: projeto teve 11 versões. Foto: Cássia Lima

No último dia 22, a empresa encaminhou o parecer favorável ao projeto do consórcio para a Secretaria de Transportes, que reencaminhou para o Dnit, gerenciadora os recursos. A expectativa, é de que em 30 dias o departamento se manifeste.

“Se isso ocorrer nesse prazo, de imediato o governo iniciar os trabalhos pelas pontes, sistema de drenagem, e no nosso verão avançar com a terraplanagem e pavimentação de pelo menos 20 quilômetros”, estima o secretário.

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